Hoje ainda cedo, teci minhas observações, sobre esta British Champions Mile (G1), que para mim, era a carreira mais importante dom programa, por portar três grandes estrelas da temporada: Paddington, Tahiyra e Nashwa. A última, não parecendo mais estar no auge de sua performance, mas como diria vó Adelina, "quem um dia foi rei, nunca perde a sua majestade".
Optei por Tahiyra por seu pedigree ser o mais producente para a milha e também pelo fato dela ter sido apenas uma vez derrotada e num Guineas. Nashwa, na minha opinião tinha o mais fraco dos ginetes e Paddington, foi e voltou na distância, o que nunca parece ser a primeira vista, bom.
E ainda por cima, a chuva caiu minutos antes do pareo anterior, e por coincidência ou não, acabou dando o que 90% não esperava. Aliás este é um problema que handcapeur tem que lidar na velha Albion. A chuva surge de onde não se espera e de vez em quando, - na verdade mais de vez do que enquanto - e desmancha com todas as suas predições.
Ver Paddington e Tahiyra irem quase que juntos para o partidor, causa arrepios. Como digo, são sensações.
E sensações senti quando vi Big Rock livrar a distância que livrou nos primeiros metros, ele que foi muito apostado nos metros derradeiros à largada, terminando como terceira força nas apostas. Senti isto, minutos antes da largada.
E ele deu simplesmente show, com Facteur Cheval, matando a pequena Tahiyra no último pulo, vários corpos atrás. Paddington como previa sentiu o yo-yo a que foi obrigado a correr, numa campanha para mim, absurda.
O caminho firme que alguns irão frisar, James estava firme antes das finalizações das apostas...
Trata-se de um filho de Rock of Gibraltar em mãe See the Stars, segundo nos 2,100 metros do Derby francês e agora ganhando a milha. Como se vê, o yo-yo funciona para alguns...