Discordar é uma característica do brasileiro.
Não entro nos meados de comparações, de cavalos que nunca se enfrentaram, pois acredito que corridas estão sujeitas a momentos. O estado em que se encontra a pista, uma má largada, um trafego comprometedor, podem tranquilamente fazer um inferior, bater a um superior. E cria-se assim a celeuma. Tempo não quer dizer absolutamente nada, pois, pode ser produtos de alternativas que podem ocorrer durante uma disputa.
Outrossim existem animais, que a gente tem que tirar o chapéu, pois independentemente de ganhar o fazem de uma maneira que o convence, que ganharia de quem quer que estivesse presente. Pois é, \e duro imaginar que elementos como Flightime, Frankel, Black Caviar e Ribot, pudessem ser vencidos. Mas vejam se Nijinsky ganha aquele Arco, Zenyatta a Classic, E Sea the Stars, não perde em sua estréia. Não estariam eles sendo defendidos em versos e odes?
Imagino o que seria uma milha disputada no Brasil, em que estivessem presentes Bal a Bali e Itajara e uma milha e meia com Much Better, Quari Bravo e Cacique Negro? Infelizmente nossa produção é reduzida e cada vez mais são menores as chances de num mesmo espetáculo, surgirem dois ou três elementos desta envergadura. Desta forma, quando temos a graça de ter numa mesma geração a um Falcon Jet e um Flying Lynn ou um Much Better e um Sandpit, temos que aproveitar, cada segundo e a mídia explorar o fato.
A qualidade do espetáculo atrai o publico. É assim tanto na ópera, quanto no ballet, no teatro, no cinema e em qualquer tipo de esporte. ele, - o espetáculo - é o catalizador de aficionados.
Logo, a aquele que me perguntou como cativar nos dias de hoje, um publico alheio a nossa atividade, penso que a única forma, é sofisticar nosso espetáculo, de forma que gente nova seja atraída pelo charme da questão. As grandes festas deveriam ser transformadas em um must. para inclusive atrair a mídia de massa e esta incitar a curiosidade do publico alheio a nossa atividade.
Devem haver outras formas. As desconheço. Desculpem-me. Mas o "outrismo" aqui não cola.