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Do Fronteira ao Figueira, passando pelo São José da Serra, é uma longa e cansativa caminhada. Ai você, seja sol ou chuva, elege um punhado de elementos, na esperança que entre os adquiridos alguns deles se saiam bem na esfera de provas de grupo, um ano depois, quando os mesmos, já de nada dependem de sua interferência. Pensando bem, é por demais arriscado.
Vou mais longe, ainda incorremos no fato, de quase todos os haras que vendem, estão adotando a politica de vendas não presenciais, que evidentemente diminui o custo em no mínimo 5,000 reais, por cabeça, mas que elimina qualquer sentimento que cada agente tem que ter, para escolher aquele individuo. Logo, é uma faca de dois gumes.
HOUVERAM ANTE ONTEM
18% DE RESERVAS NÃO ATENDIDAS
NO LEILÃO INTERNACIONAL
NÃO ACREDITO QUE SEJA UM PERCENTUAL
ASSUSTADOR, MAS É NO MINIMO ALERTADOR...
O levantamento foi doo Gil Moss, e quero deixar claro, que todos e reparem que enfatizo TODOS, tem o inalienável direito de reservar aquilo que não o apetece financeiramente vender. Até mesmo em parcelas, que para nosso turfe, soam como fortes. As de cinco digitos. Afinal em Keeneland, onde os preços são outros, dada a diferença de realidades, o percentual gira em torno de 20% a 25%. Mas estaríamos aptos a enfrentar esta situação, somando-se a inadimplência de alguns casos e nossas fracas dotações nos hipódromos? Custa-me crer...
Esta é a pergunta e creio que num leilão presencial, este número de RNAs tenderia a diminuir, consideravelmente. E o valor da parcela, aumentar. Porque? A presença daquele que parece ser o centro de seus sonhos, aumentara o ímpeto daqueles que o anseiam. No mínimo o encorajará. E oo sentimento físico da disputa, sempre soará maior. Acho que isto deveria ser levado em consideração e ver até onde estes leilões virtuais influenciam financeiramente.
Hoje, creio eu, que o Santa Rita das Serra, levará uma tremenda vantagem pelo simples fato de ter adotado um leilão presencial. Estará praticamente sozinho e com a vantagem de apresentar um reprodutor novo, que entre outros atrativos, reune as maiores esperanças do mercado. Somando-se o fato de seus resultados recentes serem altamente positivos, tanto no Tattersall como em pista, apenas premia, a quem lutou por seus interesses na direção certa.
Repito, é cansativo e aqui volto a externar meu agradecimento ao Gil Moss, ao Mano Moglia, ao Christian Schelegel, ao Joaquim Antunes, ao Marcel Bacelo e ao Adolpho Smith de Vasconcellos, pela inestimável ajuda que me proporcionaram nestes 15 dias de inspeções. Numa faina que até ônibus teve. Cansativo, mas valeu a pena. Agora é tentar a aquisição daquilo que mais o encantou. Não tão simples assim.
