Quando nos reportamos a provas de graduação máxima, em nosso continente, é licito se aludir uma maior importância a uma ganha na Argentina do que a uma no Uruguai, embora as duas hípicas estejam, a meu ver, bem mais organizadas que a brasileira. Porém, diria que até as provas brasileiras, são mais difíceis de serem conquistadas, dos que as uruguaias. Evidentemente que cada caso é um caso.
Logo, quando maior ênfase dou as vitórias obtidas em San Isidro e Palermo, do que propriamente Maronas, Gavea ou Cidade Jardim, o faço, ciente que na maioria das vezes, elas o são mais difíceis de serem conquistadas. Dai enaltecer com mais vigor os feitos do Leandro e do Aranha, do que dos profissionais sediados no Brasil e no vizinho Uruguai. Se dúvidas houverem nestas afirmativas, digam-me qual o cavalo de campanha no Uruguai, excepto Invasor, que obteve sucesso no hemisfério norte? Enquanto advindos da Argentina e do Brasil, existem dezenas de casos.
Neste dois últimos fins de semana, Tanto o Leandro como o Aranha, obtiveram sucesso na faixa mais alta dos turfes argentinos e brasileiros. No caso do primeiro, palmas por sua conquista em Cidade Jardim, do Grande Prêmio São Paulo, com a única fêmea inscrita na carreira, todavia há de se ressaltar que no caso do último, diria que ganhar em San Isidro o Gran Prêmio de Potrancas, não seja nada usual de conseguir-se, em se tratando de um profissional de treinamento de origem brasileira.
Just Be Happy, assume a liderança da geração de dois anos na Argentina e passa a figurar nas principais listas de experts, como postulante ao lugar de honra da Carreira de las Estrelas Juvenile Filies. Boa dorzinha de csbeça para o Aranha, que conta com outra de mesmo padrão em seu barn: Dulce Despertar,
No caso de Just Be Happy, trata-se de sua segunda vitória em apenas três apresentações, para esta filha do nacional Hi Happy, neta da Oaks winner brasileira, Jus Agendi, imbreed em Northern Dancer, da qual descende, por nada menos que seis linhas de mensageiros distintos. Eu como o Marcel, docamos o fato...
Todo e qualquer adjetivo a se usar na Argentina, para enaltecer o sucesso destes dois profissionais brasileiros, sempre será por mim considerado, como pouco.
