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segunda-feira, 16 de setembro de 2024

A COLUNA DE SEGUNDA-FEIRA

O Arco se avizinha

 

Bom dia aos amigos do turfe. Escrevo hoje enquanto acompanho as transmissões das preparatórias francesas para a semana do Arco através do site de apostas do JCB. Gostaria de deixar um comentário para os responsáveis pela transmissão. Hoje felizmente o som dos comentários em francês estão disponíveis, mas nem sempre isso acontece. Não sei o por quê, mas várias vezes os canais do JCB não transmitem a narração e comentários originais, resultando em uma transmissão "muda". Realmente faz muita diferença poder ouvir os comentários, além de prover uma cor e animação diferente aos páreos. Espero que de agora em diante as imagens em todos os canais do site de apostas do JCB sempre estejam como hoje. Allez France! Em breve teremos os Prix Foy, Vermeille (muito interessante) e Niel (aberto aos 3 anos). Todos na mesma distância da maior prova francesa, o Arco, se diferenciando apenas na chamada dos animais. Eu já achava curioso termos o 14 de Março, o Rafael A. Paes de Barros e o Oswaldo Aranha como preparatórias para o GP São Paulo em meses diferentes e com chamadas também excludentes, mas fazer o quê? Dizem que a base do turfe brasileiro é de inspiração francesa, hoje temos mais um exemplo de onde surgiram algumas ideias aplicadas em nosso turfe.

 

Bom, vamos às carreiras já corridas neste fim de semana. As principais começaram com mais uma expressiva vitória da neta da grande Zarkava em Paris Lognchamp, seu clone até o momento, ZARIGANA, em prova de grupo 3. Se não demonstrou a magia da sua primeira apresentação, cumpriu seu papel e irá dar muito trabalho para os animais da geração 2022. Entre as fêmeas temos representantes fantásticas do outro lado do canal e essa esmeralda que foi criada por sua alteza Aga Khan. Aguardo com ansiedade as futuras apresentações dessa craque. Como o Renato destacou inicialmente, ela corre de forma muito parecida com a avó.

 

Fazendo aquela tradicional volta ao mundo, a temporada na Austrália começa a esquentar com muitos clássicos acontecendo e toda atenção voltada para o festival que acontecerá no início de novembro com a disputa do Everest, a prova de maior dotação na grama no mundo. E ainda por cima é de velocidade! Quem quiser participar estude a programação e faça seu projeto. Na Irlanda tivemos a confirmação da líder entre as potrancas da milha, seu nome é PORTA FORTUNA. Não dá mole para as rivais e segue confirmando em pista. Nota dez para o trabalho de Donnacha O’Brien na preparação, seguindo os passos do pai. O Irish Champion teve um final muito disputado entre ECONOMICS e Auguste Rodin, onde o alazão bem conduzido por Tom Marquand em prova estratégica dominou no final. Reta bacana em uma turma que parece abaixo da primeira prateleira e do ar que respira City of Troy. Um destaque para ótima apresentação de Shin Emperor, irmão inteiro de Sotsass, que participou sempre bem da carreira e chegou em honroso terceiro posto em sua jornada para vencer o Arco. Quem sabe neste ano um japonês de nascimento francês, treinado por Yahagi (um mago), leva a maior taça do turfe francês para a terra do sol nascente. Lembrando que neste ano a JRA está comemorando 70 anos de sua fundação e sem dúvida é a organização que deu base para a transformação do turfe e criação por lá. Que o bom trabalho continue! No St. Leger, dominado por O’Brien, ponta e dupla do inesgotável Galileo. O ainda verde, mas brigador JAN BRUEGHEL levou a melhor em condução enérgica de Sean Levey. Juntamente com Los Angeles, esses dois animais parecem que serão bem efetivos acima da milha e meia, em um ambiente em que Kyprios domina a turma. Vamos ver como O’Brien gerenciará todas essas feras da distância de de fundo.

 

Do outro lado do Atlântico tivemos o festival em Woodbine, com excelente participação do brasileiro Filo de Arianna, que foi para a frente com parciais fortíssimos e apenas sucumbiu ao seu companheiro de cocheira WIN FOR THE MONEY, o “outro” do Mark Casse. A tendência dos treinadores ganharem com os tais “outros” tem sido grande e chamado a atenção de todos. Lembrando que o Edson Alexandre sempre fala sobre essa peculiaridade quando ela acontece com o Chad Brown, contudo o fato não é exclusivo. As provas de uma maneira geral foram bem abaixo em categoria comparada com anos anteriores, sendo que essa tendência pode ser observada em vários pontos do planeta, logo o buraco é mais profundo. Infelizmente terei de tocar em um tema espinhoso, a participação da Godolphin no festival e no ano. Que tragédia! Especificamente em Woodbine tivemos 2 fracassos retumbantes e uma égua retirada pelo serviço de veterinária. Como destaquei em junho, a participação em Royal Ascot ficou muito aquém do que se espera dessa coudelaria. O projeto de embarcar uma tropa grande da Europa para formar uma cocheira na América, se não foi um fracasso total, tem tido pouco sucesso e novamente como o Edson Alexandre observou, os animais que correm pela segunda vez sob os cuidados do treinador assistente tem corrido abaixo do padrão Charlie Appleby. Não sei os motivos de 2024 ter transcorrido assim para a Godolphin com seus corredores europeus. Como a coudelaria é global e não fiz um levantamento do desempenho dela nos quatro cantos do mundo, ficarei apenas com essas observações. Triste também porque o ano começou muito positivo com as vitórias de Elmalka e Notable Speech em Newmarket e agora seguem com forfaits veterinários e fracassos do tamanho de Dubai. Só nos resta esperar por um melhor desempenho dos animais da estimada cocheira. Fico por aqui porque agora vou assistir às provas da terra de Napoleão. Desejo a todos uma ótima semana e renovo o convite para nos encontrarmos na live de segunda-feira às 21:30. Até lá.

 

Abs, Baronius