Ninguém em sã consciência gosta na verdade de ser criticado. Só o Carlos Imperial discordava da tese, e respondia com o seu conhecido, "falem mal, mas falem de mim".
Ser criticado não deveria o fazer um inimigo mortal da critica e consequentemente daquele que o critica. Mesmo sendo ela composta apenas de interjeições e adjetivos, como muitas o são. Ainda mais para que uma critica atinja o grau de construtiva, e aceita, tem que estar consubstanciadas em fatos. E fatos que sustentem a referida tese.
Já foi-se o tempo que eu me preocupava com cara feia. E um ainda maior que a preocupação chegasse a tragédia que é se importar com a opinião alheia. Opinião não é fato. e como sempre digo são iguais a narizes, onde cada um tem o seu, variando de tamanho, cor e formato.
Mas existe uma verdade que marca o turfe em sua história. A recorrencial dos recordes. Ter selecionado elementos que ganharam duas Bredeers Cup Mile, um Santa Anita Handicap, um Dubai Cup e uma segunda colocação no King George, não deixa de ser um recorde. Modesto, mas difícil de ser igualado. Imaginem ganhar o Belmont Stakes em 1982 com Conquistador Cielo. Em 1983 com Caveat. Em 1984 com Swale e nos anos subsequentes com Creime Fresh e Danzig Connection. O que seria de se esperar em 1987 com o favorito Gone West? Nada algo menos que o sexto Belmont seguido por cavalos treinados por Woody Stevens? E vejam o que é o destino, o filho de Mr. Prospector fracassou e foi o único a ter sucesso reprodutivo.
Logo, há de se esperar para se enaltecer algo da altura de um City of Troy, Zarkava, Frankel e Zenyatta e tentar resistir em enobrecer outros que a mídia especializada e alguns mais afoitos comentaristas, querem lhe vender.
Pensem nisto.