Há de sempre se abrir os olhos para a realidade da situação. Trabalho com os resultados de mais de 40 países no mundo, outrossim, na hora de minhas conclusões, procuro as ter, naqueles centros que considero de nível 1, em termos competitivos.
Para tal, inicialmente os divido da seguinte forma: 8 centros que considero de alta importância (1). 10 de média importância (2). E 21 de menor importância (0). Como pode ser visto abaixo.
Nível 1 - Alemanha, Austrália, Canada, França, Gran Bretanha, Irlanda, Japão e USA.
Nível 2 - África do Sul, Argentina, Brasil, Chile, Dubai, Hong Kong, Itália, Nova Zelândia, Peru e Uruguay
Nível 0 - Arábia Saudita, Austria, Bahrain, Checoslováquia, Dinamarca, Hungria, India, Jamaica. Koreia, Malásia, Mexico, Noruega, Porto Rico, Qatar, República Dominicana, Singapura, Slovenia, Suécia, Trinidad, Turquia e Venezuela.
Desta forma, se torna melhor legível para mim, as necessidades de cada centro e o que algumas tribos, linhas tronco, equações genéticas e outros detalhes do qual não abro mão, funcionam e a que nível.
Qualquer universo se torna fidedigno, se equalizado em suas premissas básicas. Na semana passada a que foi de 9 a 15 de Setembro tivemos um total de 62 provas de grupo. Como sempre tenho a pachorra de coletar todos os pedigrees dos vencedores, subdivididos em uma série de critérios, que considero importantes, embora aceito o fato de alguns acharem discutíveis. E destes 62 eventos, nada menos que 44 foram disputados em centros que considero de real grandeza. O que nominei de 1. Monrei meu universo e compreendi mais uma vez, o que vem, paulatinamente acontecendo.
Notem algumas conclusões que cheguei:
1. Idade das mães -31 dos ganhadoras são provenientes de mães que o gestaram quando tinham no máximo 9 anos. Ora meus caros, isto representa um percentual de alto relevo. Ou não? Quantas mães o fizeram gestadasacima de 15 anos? Nenhuma.
2. Quantas mães de um passado em pista pouco recomendável conseguiram reverter a situação no breeding-shed? Diria que apenas 8 entre as que se colocaram ou não se colocaram e 2 que não correram pelas mais distintas razões. Logo, 22,72%. O que me parece um percentual satisfatório, mas não digno de ser copiado. Agora quantas ganharam provas de grupo? 11 entre as ganhadoras de grupo ou colocadas até a terceira colocação. Um numero de éguas clássicas superior ao de matungas. Se somarmos a estas a que ganharam listed races, o número cresce para 14 e o percentual assim fechará em 31,81% algo que supera aos 30% de confiabilidade.
Desta forma se torna licito afirma-se que campanha na mãe ajuda, principalmente em sua qualificação para acesso a certos reprodutores.
3. Com um universo tão pequeno e restrito a centros de alto desenvolvimento técnico, era esperada a presença de poucos reprodutores capazes de gerar mais de um individual ganhador de grupo, porém terminada a pesquisa, notou-se a existência de cinco, todos e prestem bastante atenção, TODOS descendentes de um única tribo, por Três de seus filhos. como pode vir a ser constatado no diagrama abaixo. E dois filhos de uma mesma égua, o que torna esta pesquisa ainda mais interessante, penso eu.