Pois bem, dizem os entendidos que o período que o ser humano está apto a receber e armazenar toda e qualquer informação - até japonês - é dos oito meses, aos dois anos de idade. Talvez eu não fosse muito atento, e várias coisas tenham me passado a desapercebido. Outrossim creio que desde cedo aprendi com minha vó querida, que para se resolver qualquer problema, tem antes de tudo, que se reconhecer o referido problema. Coisa que a grande maioria ai no Brasil, se recusa a fazê-lo. Seja no Supremo, na politica ou mesmo em sua vida pessoal.
Ai vem a idade, o saco fica mais cheio com o acumulo de problemas e apurrinhações, e antes que se jogar o problema para o outro lado e ir caçar borboletas, torna-se necessário se ter compreensão e paciência. Logo, haja saco!
Todavia, de vez em quando um navegante mais arguto vem com algo desconcertante, daqueles problemas que nunca lhe passaram pela cabeça. Não é o caso presente, já que não é de hoje tenho perguntado mim mesmo porém, quando as respostas derivam para certas direções inóspitas, imediatamente sua defesa pessoal, o faz mudar de assunto. A pergunta é objetiva: para onde vão a centena de milhares cavalos que são retirados de pista década após década? A resposta é que me parece complicada.
Fêmeas, em sua grande maioria são aproveitadas reprodutivamente. machos, uma parcela ínfima o são. Transformados em animais de prazer, não são muitos. Então fica no ar a irritante pergunta: e os outros? Ração para ovinos? Iguarias de restaurantes franceses? Elementos de trabalhos forçados? Quem se preocupa? Acredito que não muitos.
Os artistas brasileiros com certeza que não. Querem salvar a Amazonia, quando o governo é contra a lei Rouanet, se esquecem quando voltam a receber suas mesadas publicas e passam a se preocupar com as baleias na Groelândia e o mico leão dourado, aonde ainda existirem. Greta e Di Capri, saem das manchetes ao qual só voltarão depois da eleição de Trump. Ah, Sergio Paulo, a merda que você criou...
Não sei para onde vão a maioria dos machos retirados de campanha? Contudo, sou incapaz de ignorar que haja um problema.Só não sei como resolvê-lo. Gostaria apenas de lembrar, que o problema não é apenas do turfe, são dos outros esportes também. O Racing Post do dia nove deste mês, apresentou a preocupação do jornalista Lewis Porteous, em seu artigo Life after Racing.
Vale a pena ler. Está na internet.
Não há como resolver este problema. Cavalos não podem ser levados para casa, como gatinhos e cachorros de estimação. Ademais exigem farta alimentação, cuidados veterinários e muito espaço. Mas o que fazer? Deixar de criar bovinos, pois, a grande maioria deles terá como destino os matadouros? Proibir a pesca para a preservação da fauna oceânica? Seria tão diferente se capturar um bacalhau de uma baleia?
Não estou mais com idade a dedicar um segundo sequer do tempo que me resta, tentando achar uma solução, para tão complexo problema. Espero que alguém tenha e ache uma solução.