Nasci no outro século e talvez isto possa fazer a diferença. Achava que não. Mas parece que sim. Hoje, tenho a nítida noção que o marechal De Gaulle estava certo, quando há mais de 50 anos atrás, disse ser o Brasil, um pais nada sério, e séculos antes, Deus justificou a São Pedro, pela inexistência de barbáries ambientais, o povo que povoaria aquela comarca. Deveríamos ser estudados em laboratórios. E de preferência, asiáticos.
Já aqui confessei e volto a bater na mesma tecla. Os Estados Unidos caiu violentamente o número anual de sua produção de thoroughbreds, mas o trufe continua pujante. No Brasil, o efeito foi forte demais. Estamos a beira do precipício e lá embaixo está o brejo repletos de jacarés da esquerda de bocas abertas e sempre famintos. Se não abrimos os olhos, seremos engolidos.
Senhores, é duro se dar o braço a torcer, mas as coisas da forma que estão acontecendo, nos leva a crer que o futuro é inóspito. São Paulo vive hoje do Paraná, ou melhor do Cifra, Rio Iguassú, Belina, Eraldo e do Cid Campelo eventualmente. Cristal fazendo força para sobreviver mas sem a pista de grama e a Gávea, querendo abarcar o mundo com braços curtos.
Aonde isto nos vai levar? Creio que não muito longe e por muito tempo. O tempo dirá.