Nunca neguei o fato de acreditar que o tiro pode vir de qualquer lugar em se tratando de cavalos de corrida. Pois bem, a sapiência também. Uns tiveram a sorte de ter Churchill como avô. Eu não, mas Deus me de a graça de ter vó Adelina, que sabia os atalhos da vida.
Uma das coisas que ela defendia, eram posicionamentos. Para a nobre senhora, você "não podia se dar ao direito de ficar a frente de um touro, atrás de um cavalo chucro e mais do que tudo ter em volta de si idiotas". A vida me ensinou rapidinho a periculosidade que era deixar-se cercar por idiotas.
O turfe brasileiro congrega muita gente legal. Gente que realmente vale a pena. Mas também alguns idiotas, que nunca deveriam ter tido acesso ao mesmo. O turfe não os merece. Seria necessário uma vacina a ser dada a aqueles que se sentem obrigados a interagir diariamente com o publico. uma, sem contra indicações, que o isentassem do idiota.
Você diz A. O cara entende B e por conta própria cria a sua narrativa que mais se assemelha ao C e a passa adiante de forma difusa. E quando o que você escreveu ou disse, volta a seu conhecimento, vem com aquele deturpamento digno dos idiotas. E não adianta tentar explicar, pois irá mais complicar do que resolver. O negócio, é eliminar o idiota de sua rede e esperar que ele não tenha deixados descendentes...
Tem gente que confunde tribos com um reprodutor. Galileo e Scat Daddy, são oriundos de uma mesma tribo, mas por veredas distintas e fizeram-se grandes garanhões, como na maioria das vezes, por conta própria. E amanhã, quem sabe formatarão suas próprias tribos.
Eu por exemplo tenho Galileo como um perfeito Northern Dancer. Já não tenho a mesma certeza em relação a Scat Daddy, que pode ter recebido bastante influência de seu avô materno Mr. Prospector, o que lhe valeu a pronta adaptação ao dirt. Mas pode bem ser ele, uma perfeita imagem de seu bisavô paterno, Storm Cat. Quem poderá dizer?
Certezas absolutas é o que menos se tem no turfe e são, justamente elas, as mais exigidas pelos idiotas. Como contornar-los? Evitando-os, penso eu.
Recentemente publiquei aqui um levantamento na produção de ganhadores de grupo 1, de renomados reprodutores e imediatamente teve gente que assumiu por conta própria que Wild Event e A. P. Indy seriam reprodutores de um mesmo patamar, já que ambos produziram o mesmo número de ganhadores, 30. Em cada caso, há de se aquilatar o nível de dificuldade encontrado pelos filhos de A. P. Indy nas pistas, em relação aos que os de Wild Event vieram a enfrentar.
A. P. Indy foi mais garanhão do que Wild Event, mas o filho de Wild event sobrepujou a muitos reprodutores em serviço no hemisfério norte. Se A. P. Indy pertence ao mesmo patamar de Galileo, Wild Evente deverá ser visto, no patamar subsequente. A diferença, é que os filhos de A. P. Indy são tratados reprodutivamente como peças raras, enquanto os de Wild event, desprezados por serem filhos de um garanhão nacional: Não seria um caso de idiotice crônica?
As fêmeas de Wild Event recebem chances, e já de inicio destoam das filhas de outros reprodutores. em serviço no Brasil. E chegaria a arriscar que pouco devem, na ordem reprodutiva, as de A. P. Indy. Isto não nos fazem elementos "distonicos"?
Uns idiotas mais observadores, me perguntaram porque omiti reprodutores que serviram na Argentina e no Chile, em minha lista? A resposta é simples. Quiz apenas dar uma conotação métrica com reprodutores que tiveram amplo sucesso no Brasil, e que deveriam ter seus melhores filho aproveitados na reprodução brasileira. Simples assim.