A pergunta foi simples e objetiva. O navegante perguntou: o que me emociona mais, um titulo do Flamengo ou a vitória de um cavalo que admiro numa prova importante? Vou explicar.
Ontem, dia 23 de Novembro, é uma data a mim, cara. Fez um ano da morte de um prisioneiro politico, - que como eu era diabético - e teve sua soltura negada para um tratamento, por um juiz de nosso "Supremo", equivalendo, a meu ver, a algo similar a uma sentença de morte. E ao mesmo tempo fez cinco anos, quando pela primeira vez chorei devido a um jogo de futebol, quando o Flamengo, em Lima, em dois minutos, e a poucos do apito final, fez dois gols e virou contra o River Plate, uma Libertadores. O fiz de felicidade, num hotel em Nova York, embora décadas antes, me contive com o terceiro gol de Paulo Rossi, naquele fatídico jogo perdido para a Itália, numa Copa do Mundo. Não chorei no 7x1, na derrota de Cara Rafaela, nem em outras oportunidades em se tratando de futebol.
No turfe, um esporte que me causa mais emoção ainda, já chorei de felicidade e de tristeza, com cavalos que era profissionalmente arrola-do, e outros como mero torcedor. As derrotas de Nijinsky no Arco e Zenyatta na Bredeers Classic, me fizeram conter as lagrimas. Coisa que o segundo lugar de Hard Buck no King George, não consegui conter. Desabei. Imaginem que se ele ganha...
Se você não tiver sentimento pela atividade que milita, o melhor a fazer é tentar outra. Se não entenderam, só desenhando...