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Só um tonto acharia que um cavalo que foi capaz de ganhar, os dois mais importantes Derbies europeus, - o English e Irish - a mais importante carreira de grama nos Estados Unidos, - a Breeders Cup Turf - e de quebra, o Irish Champion stakes, possa ser considerado um cavalinho. Acho-o muito bom, apenas a aqueles que me acusou hoje pela manhã, de não dar a ele o devido crédito - a Auguste Rodin, não do navegante - penso ser ele merecedor, mas ao mesmo tempo, não o considero do mesmo nível de Frankel, City of Troy, Sea the Stars, Camelot e outros.
Isto de forma alguma minimiza suas chances, de por exemplo, ganhar a Japan Cup, neste fim de semana. Apenas acredito, que seu pai, o tríplice coroado Deep Impact, ganhador desta carreira e seu avô materno, Galileo, foram superiores a ele. Então, porque está comparecendo a carreira? Respondo a esta indagação com outra pergunta: quanto valerá ele, filho de Deep Impact, caso venha a vencer a maior prova japonesa, para fins reprodutivos, na terra do sol nascente? A Coolmore já tem para esta temporada City of Troy, porque não vende-lo a outro mercado por uma bela soma de dinheiro?
Está e a finalidade precípua do grupo irlandês: fazer dinheiro.
Craques ela faz todos os anos. Simples assim.
E aqui entre nós, o que realmente tem credenciais para evitar que Auguste Rodin, venha a vencer? Diria que positivamente a Oaks winner Cervinia, que além de ter demonstrado imensa classe, conta com a vantagem de ser uma local e as descargas de sexo e idade, a que tem direito. O que em se tratando da filha de Harbinger, já determina o prenúncio de um favoritismo natural., numa carreira que neste século já veio a ser vencida em sete oportunidades por fêmeas: Almond Eyes (2), Shonan Pandora (1), Gentildonna (2), Buena Vista e Vodka. Detalhe todas de 2009 para cá.
Logo, o que a Coolmore está se propondo a fazer, é na verdade algo plausível de acontecer. Não será fácil. Mas longe de ser considerado impossível.
