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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

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sábado, 23 de novembro de 2024

PAPO DE BOTEQUIM: RESILIÊNCIA

 Aqui no blog, certas normas são mantidas. E por tal, tem coisas que devem ser guardadas, para serem publicadas apenas no fim de semana, dada a importância do assunto. Leitores tem mais tempo e poderão pensar melhor sobre a questão.

Há muito tempo quero falar sobre resiliência e resiliência no turfe é sinônimo também de obstinação. De teimosia. De um amor desmedido...

Primeiro foram as grandes famílias, onde as de Paula Machado. Peixoto de Castro, Seabra, Almeida Prado, Leitner, Vidigal, Lara Vidigal, Moglia, para se citar apenas algumas, solidificaram um turfe com base em origens européias. 

Do após guerra, industriais e homens das bolsas de valores, passaram fazer parte e isto, de alguma forma, contribuíu para o enfraquecimento das famílias, e pouco incentivaram que seus descendentes dessem continuidade as suas obras. Julio Bozano, Alvaro de Almeida Magalhães, Weber Stabile, José Carlos Fragoso Pires, Nagi Nahas, Matias Machiline, Alfredo Grumser, para citarmos apenas um punhado deles, passaram com os remanescentes da primeira leva, a ditar a direção do novo mercado. Mas a coisa caiu e está difícil de ser sustentada.

O amor acabou? Não diria que sim, mas arrefeceu. 

Ganhar um Derby, um São Paulo e um Brasil, já deixou de há muito, de ser prioridade. Talvez, ainda um Pellegrini. Vender para mercados maiores, passou a ser a obsessão. Estariam todos errados? Evidente que não. Sem dinheiro não dá nem para comprar um picolé. Quanto mais criar ou possuir cavalos de corrida, num mercado em que os prêmios - quando pagos - são irrisórios. Apareceu comprador, tem que vender ! Seja ele de onde for. Até das Guianas...

Pena que nosso mercado maior tornou-se Hong Kong para os jovens atletas machos. Porém para as éguas clássicas, nasceu outro, o Japão. Os Estados Unidos acostumou-se a comprar em seu solo, pois proprietários brasileiros levavam seus pupilos a correr lá. Foi assim com Siphon, Sandpit. Pico Central, e tantos outros. E a falta de vontade de nosso criadores em trazer nossos maiores heróis de volta, propiciou que eles se perdessem, pois, chances reprodutivas nunca tiveram. Foi assim, com Pico Central, Einstein, Sandpit e outros. Bem aventurado foi o Araras que repatriou Bal a Bali, e a turma dos Estrela Nova com o Arrocha, ambos de suas respectivas criações, e quero pensar um dos maiores cavalos brasileiros de todos os tempos e de outro com pedigree irretocável, tenha valido a pena. Provas recentes de tremenda resiliência.

Leiam e pensem sobre o assunto.