Existem momentos na vida, que marcam a sua existência. Você se lembra exatamente onde estava e o que fazia. Foi assim, com o homem pisando na lua, o assassinato de Kennedy, o acidente fatal de Senna e para tornar um assunto enorme em algo curto, aquele tsunami que arrasou muitos locais paradisíacos no Oceano Indico, no dia 26 de Dezembro de 2004.
Completaram-se vinte anos. Foi uma acidente sísmico de potencial 9,5 na escala Ritcher, que não durou mais de minutos, por onde passou, responsável pela morte de 272,898 seres humanos, para ser exato. A água do mar, em alguns lugares chegou a 30 metros de altura e penetrou em certas regiões a 30 quilômetros da praia. Até os elefantes previram, mas não os responsáveis por aquelas localidades...
Eu estava na minha varanda, no segundo andar, do flat que sempre me utilizei nas semanas anterior ao natal e posterior ao ano novo, para curtir Cancun. E olhando aquele mar, a menos de 100 metros de onde estava sentado, imaginei se este desagravo terrestre tivesse acontecido, ali a zona do Caribe. Não estaria vivo aqui para lhes contar esta história.
Nunca fui do estilo aventureiro. Cancun foi o lugar, mais afastado da civilização, que aceitei colocar meus pés. E hoje moro numa ilha, dentro de uma península, com oceano a menos de 100 metros de minha sala e do outro lado o canal, que nos separa do continente, em igual distância. Será que não estou querendo dar mole?
Arriscar faz parte de seu desenvolvimento. Outrossim, existem riscos que não me aventuro a desafiar. Um deles achar que no turfe, tudo pode ter uma explicação.
No mais, desejo, um bom dia para todos.