Existe uma necessidade natural de alguns elementos da natureza humana, de conhecer o lado natural das coisas, como por exemplo quando se deu inicio ao movimento que levou a criação de uma atividade ao qual nominaram-na turfe. Por ser disputado em campos naturais.
E chega-se a conclusão que não foi por intermédio de Eclipse de um lado do Oceano ou de Lexington, do outro e sim quando foram levados a função de reproduzir três elementos de origem árabe. E umas 50 éguas reconhecidas como locais, na Inglaterra.
Logo, da mesma forma que o tomate não nasceu no frasco do Ketchup, o cavalo de corrida norte-americano não nasceu de Man O´War ou mesmo Secretariat. Estes dois representam apenas o apix da atividade. Como St. Simon e Phalaris, o foram do outro lado do oceano.
Em todo este processo houve algo que regeu a regra. este algo é a transmissibilidade, ou a capacidade que o elemento tem de passar a geração seguinte, o melhor de si. E hoje temos gravados em arquivos, coletados pelos stud-books de cada pais, as origens de seu thoroughbreds. Lodo ater-se ao fisico, é importante, contudo a meu ver a preocupação com a genética é um dado maior.
De vez em quando, naquele momento em que não tenho nada para fazer - e aos 75 anos garanto a vocês que são muitos - nem vem a mente a dúvida do que faz um elemento ser um St. Simon, um Galileo, um Bold Ruler , um Northern Dancer e até mesmo nos dias atuais, um Into Mischief ? Como explicar esta força natural que alguns possuem em excesso de produzir elementos dominantes?
O que faz as filhas de Wild Event e Ghadeer produzirem em profusão maior de lideres em pista? O que diferencia uma Pretty Polly e uma La Treine, das demais matriarcas? Eu, por exemplo, não consigo exprimir em palavras, este sentimento de reconhecimento que é transmitido nos números. E mesmo numa comparação simples de números, não se dará a verdadeira respostas as suas indagações.
O cavalo de corrida é um ser complexo, originário de séculos atrás. Desenvolvido por homens como Tesio, Bousac, Taylor e Lorde Derby, que de diferentes cantos do universo, foram imbuídos cada um de idéias próprias. O que fizeram eles serem o que foram? O amor a atividade. Nunca haverá uma verdade única nos métodos de se construir ou selecionar aquele que se destina a ser o melhor em pista ou no breeeing-shed. O que difere John Magnier, Sheilh Mohammed ou Julio Bozano, é o alcance de seus tentáculos, pois o que em comum tem entre i, é o amor a atividade.
Porque toco neste assunto? Por que daqui a exatamente alguns dias, estarei em campos nacionais examinando cavalos de corrida na eterna procura daqueles que podem parecer ser considerados os melhores. Isto considero um ato de amor a atividade. O mesmo amor que Einstein tinha pela ciência e da Vinci pelas artes. Pois trata-se do reconhecimento prévio de algo que se tornará realidade em pista. E ai entre os grandes ensinamento de vó Adelina, destaca-se o mais sábio de todos: "se não podes criar como ele, copia-o".
Para tal, um sistema comparativo, ajuda, pois, tranquilamente você poderá distiguir o melhor de um estabelecimento de cria, mas que poderá ser o quarto na escala estadual e talvez o sexto em termos nacionais. E ai eu pergunto, qual a vantagem de ter o sexto no Derby?