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domingo, 6 de abril de 2025

PAPO DE BOTEQUIM: UM SABADO DAS ARÁBIAS


Estamos nas vésperas de mais uma viagem de inspeções e rever amigos como estes. São momentos como estes que valorizam a vida. Mas também existem outros.

Que tal um sábado em que são disputadas as duas mais importantes provas preparatórias para o Kentucky Derby, o Derby australiano e até a milionária Dubai Cup?  Não seria importante refletir sobre os resultados nos mesmos?

Antes torna-se necessário a abertura de ym parêntese. O momento pode explicar certas situações. Mas creio que não todas. Hoje, em sã consciência quem parece ter acertado? O Flamengo em trazer de um clube do Azerbajão pelo preço e uma cocada e duas mariolas, o Juninho ou o Palmeiras que trouxe de volta do Barcelona, pela soma maior até hoje dispendida por um clube brasileiro, o tal do Rock? Santeiro? Este é o exemplo da importância do momento. 

Mas será o que teremos no futuro? Como o futuro a Deus pertence, prefiro esperar e ver no que vai dar. Simples assim. Fechemos o parênteses e partamos para os "finalmentes'.

O inicio do grande sábado das Arábias é triste, principalmente nas três primeiras disputas. A começar com uma pugna para cavalos árabes, que com aqueles galopes curtos, qual coelhos amestrados, não empolgam nem a velhinha de Taubaté. Como idoso que sou, deveria prestigiar aos avançados em idade, mas infelizmente não me empolga nada, assistir um castrado e nove anos ganhar uma prova graduada, memo em se tratando de algo tão off Broadway, quanto um 3,200 metros. Mesmo se tratando de um Dubawi - pena que castrado - montado pelo brasileiro Sylvestre de Souza. E na sequência, a insípida, incolor e ignorada milha da Godolphin Mile (G2), vencida pelo norte-americano Raging Torrent, que deu a volta por cima depois de uma deplorável participação, volta comoo fizera no ano anterior no Malibu stakes (G1). Como era montado por Dettori, teve direito a pulinho. Foi a oitava vitória deste profissional nesta prova.

Sou réu confesso. Ainda engatinho em provas para sprinters, mesmo as disputadas acima do kilômetro tradicional. Mas o Al Quoz Sprit (G1) já faz parte do meu glossário. Outrossim as provas de velocidade parecem não ser também parte da Coolmore bem como da criação japonesa. Mas tudo na vida, se aprende.

Believing de propriedade da Coolmore conseguiu ultrapassar ao japonês Win Carnelian que pagava 31-1, nos últimos pulos. O filho de Mesmas, para tal estabeleceu uma significativa marca para a distância e nota-se que à velocidade de seu pai, foi somada a estrutura de extrema velocidade de sua mãe formada por Kodiac-Sharp Victor-J O Tonin e deu no que tinha que dar, um bolido. Misfortunate, a dita cuja, é ainda imbreed em Sharpen Up. com certeza um dos esteios mais sólidos da velocidade europeia.

Qual a validade do UAE Derby (G2) como preparatório para o Kentucky Derby? Até ano passado nenhuma. Todavia, com o evento Forever Young, tudo mudou de figura. E este ano esta prova sorriu novamente  para um competidor japonês e em se tratando de um corredor japonês a coisa acaba de mudar de status. Foi um final difícil, decidido na fotografia e creio a tenacidade de Admire Daytona, tenha sido crucial para que sua vitória fosse decretada.

O bisneto da ganhadora do Alabama (G1) - esta uma irmã do champion sprinter Dayjur - trata-se de um filho do champion sprinter Drefong. Imbreed nos champions sprinters Storm Cat e Mr. Prospector, Admiring Daytona, tinha todas as credencias para ser um sprinter, mas como sua bisavó parece ter um compromisso com a vitória, seja ela na distância que for, e certamente a estamina que tanto marcaram a mesma.

E finalmente chegou-se aos quatro grupos 1, que fizeram desta tarde, um sábado das Arábias.
Eu diria que numa corrida sem atropelos, Tuz teria ganho com facilidade o Golden Shaen (G1). Todavia, espremido junto a cerca, por decisão de seu jockey, que esperava por uma passagem milagrosa, que nunca aconteceu, não passou de uma terceira colocação. Dark Saffron, que manteve a porta fechada - um direito que lhe assistia - era uma poule de 65-1, e teve seus méritos pois aguentou o ataque final de Nakatami e a presença indigesta de Tuz em seus curvilhões. Terá chances na Breeders Cup Sprint? Tenho sérias dúvidas.

Straight no Chaser, o favorito de quase devolução de capital, como dissemos quando de sua vitória, Riyadh Dirt Sprint (G2) é um produto de uma fraca turma de sprinters nos Estados Unidos. O que o faz para mim, ser um cavalo apenas acima de média e como predisse, nada fez.

Dark Saffron tem nos imbreeds em Mr. Prospector e Danzig, acredito eu a força de sua velocidade. Não propriamente em seu pai, o canadense Flamaway, muito menos em seu avô materno, o pouco confiável Military. Mas tudo não passam de teorias.  Sua mãe, é uma ganhadora de uma mesma listed em Indiana, em duas oportunidades.

A Dubai Turf (G1), parecia ser o carimbo no passaporte de Romantic Warrior, para a Breeders Cup Mile, mas o turfe tem as suas peripécias. O que parecia ser um passeio numa noite de lua em Dubai, nos metros derradeiros, pareceu um inferno, em que o espelho não chegava nunca. Uma foto que parecia a de um empate e nua carreira de graduação máxima, com a dotação de US$5,0 milhões de bolsa, e ainda por cima, com direito a convite na Breeders Cup Mile, 10n segundos parece uma eternidade. Porém o japonês Soul Rush, acabou levando a melhor, além do convite e o cheque.

Soul Rush tem um sólido pedigree e provou ter vontade de vencer, mas não me parece algo de tão especial. Sólido sem ser diferenciado. Todavia, creio que Romantic Warrio está descendo a ladeira, pois, pela segunda vez, consecutiva, assume a ponta na reta e entrega o ouro nos milímetros derradeiros. Uma pena que isto venha acontecendo. Parece que em Delmar no primeiro dia de Novembro, teremos uma nova invasão de japoneses...

Perdi a Sheema Classic com Hard Buck, graças a pericia de Gary Stevens no dorso do vencedor e sei como é duro perder uma carreira como estas. Mas quem poderia desbancar Rebel´s Romance na Sheema Classic? Para o filho de Dubawi, vencedor da versão do ano anterior, na Breeders Cup Classic, o disco chegou providencialmente na hora exata. Para um globetrotter como ele, que passou por sete países, para mim ele não tinha apenas um adversário a temer. Tinha uma esquadra Japonesa composta por Shin Emperor, Cervinia, Dureza e Danon Decile. Além do indigesto Calandagan, segundo no Derby do ano anterior para City of Troy.

Era de longe  melhor carreira do programa e Buick - que falta muito para ser considerado uma Ferrari - tentou ganhar a prova de fio a pavio, sempre seguido por três dos japoneses. Na reta, vindos de trás, o quarto japonês, Danon Decile e o indigesto Calandangan avançaram decididamente com vantagem para o japonês, que assim levou para seu pais, a terceira vitória.

O filho de Epiphanea - a ressurreição dos Roberto - imbreed em Northern Dancer, Seattle Slew e no já citado Roberto, tem como segunda mãe uma filha de Forestry. Só espero que os criadores brasileiros se liguem no fato, dando as chances merecidas aos Odis melhores filhos de Forestry, Royal Forestry e Oceano Azul, e que empreguem com inteligência todo o potencial que estas filhas de um filho de Storm Cat, pode transmitir as suas descendências.

Era chegada a grande hora de ver aquele que depois de Equinox, parecia ser a segunda estrela da brilhante constelação japonesa. É duro de se imaginar que um potro que tenha sido terceiro no Kentucky Derby e na Breeders Cup Classic, e que para isto tenha que ter atravessado o mundo, e vinha de bater a Romantic Warrior, da maneira que o bateu na Saudi Cup, possa perder para um grupo de cavalos que no máximo, podem ser considerados acima da média.

Logo, sua vitória era mais do que esperada e estava escrita a quarenta anos antes do nada ! Seriam nove em nove fora dos Estados Unidos. E a quarta da tarde noite para a terra do sol nascente. Não seria este o final que todos esperavam?

Pois é, mas não foi. Sempre na carreira, mas em momento algum demonstrando aquela sobra que parecia ter, Forever Young correu muito, mas não o suficiente para tirar a segunda colocação de Mixto - que quase ganha tal a esperteza de Dettori - e de Hit Show, que surgiu de repente voando não sei daonde, e decreto números finais a contenda.

E assim, o cinco anos filho de Candy Ride, numa filha de Tapit levou a melhor, estabelecendo outra poule astronômica, 41-1, e creio que nada mudará em sua vida, no tocante a seu futuro aproveitamento reprodutivo, mas sim no saldo bancário de seu proprietário e no conceito dos profissionais de quem com ele trabalham.