Não quero ser confundido com um Salvador Dali do turfe. Tento manter meu pés no chão, mas não me furto em imaginar situações novas para a atividade que abracei.
Confesso que me irrita profundamente ter que pensar quem possa ter sido melhor, fulano ou ciclano, quando estes nunca se defrontaram. E por mais que repita isto de forma continua, ainda tem gente que me pergunta.
Na concepção do turfe que tenho, pista e um dimensionado do breeding-shed. Entre os machos, quem deva comparecer e permanecer. Entre as fêmeas, o patamar de qualidade do reprodutor a servi-la. Simples assim. Logo, se comparar uma Ferrari com uma Maseratti, para mim, não faz o menor sentido. Agora se escolher um Buick ou um Sinca Chambord, já complica.
Outro dia - na realidade semanas atrás - tive o prazer de entrevistar na live, a um dos personagens que admiro, o Dante Franceschi do Belmont. E fiquei muito satisfeito em saber que que Royal Forestry está tendo uma chance como reprodutor. Para mim, foi um dos cavalos qu inspecionei de maior qualidade física, e mesmo tendo que conviver com problemas fisicos, foi capaz de ganhar c14 acorridas e estabelecer um recorde em distância quase clássica. Afinal estamina parecia ser seu maior legado.
Agora, daqui por diante, quando tentar defender o cavalo nacional entre os criadores paranaenses, vou ter que incluir Royal Forestry e o farei com prazer, com a mesma torcida que dedico a George Washington, Oceano Azul, Setembro Chove, Didimo, Garbo Talks e tantos outros. Vou colocar em minha agenda, visita-lo nesta próxima visita ao Brasil.
Por isto é importante se ter papos de botequim, com gente do meio. Por isto devemos acompanhar blogs e grupos na internet que versem sobre o assunto. Dar oportunidade a sus ouvidos de trabalharem. Pois, quando menos se espera, surge do nada, algo de suma importância.