Sou antigo e não vou negar.
Tanto assim que sou do tempo que o ataque do Flamengo era constituído de Joel, Moacir, Henrique, Dida e Babá; que Duralex, Sedilex no cabelo só Gumex; que jogo de futebol er tudo como uma peleja; que o Principe vestia o homem do amanhã; que o Rio de Janeiro era capital e que o cara que nascia em Niterói, não era considerado carioca e sim fluminense...
Era também um tempo em que cavalos fronteiriços, vinham disputar nossas duas provas de maior envergadura, o Brasil e o São Paulo e invariavelmente levavam todas num verdadeiro massacre internacional. Da era do Derby Sul-americano, corrido em cinco oportunidades e que trouxeram a baila nomes como os de Dulce, Atlas, Farwell, Arturo A e Emerson. Bons tempos...
Tempos que os três pontinhos no final da frase, representavam alguma coisa. Um sonho, um desejo, uma felicidade... Hoje vivemos a era Lula, onde fazer o L de sacanagem nos custa bastante caro e pode nos querer ansiar a empacotar vento e colocar o dentifrício de volta, em seu tubo original. E tem gente que ainda se dá ao luxo de bater palmas, acreditar na legitimidade do Hamas e sonha acordado com a picanha na mesa e a cervejinha gelada descendo pelo gogó. Verdadeiramente endurecemos nossos cérebros de vez...
Mas acredito que pior não poderá mais ficar, pois até o mais profundo poço, tem um fundo e como meu tempo por aqui está em prazo de espiração, o melhor é ir a praia, rever os amigos e acreditar que dias melhores virão.
Mas num fim de semana onde os Derbies da Eslovênia, da India e da Suécia serão disputados, nada como iniciar a pratica do críquete...
Enquanto isto, volto a desejar um bom dia para todos.