Numa questão de horas, teremos um novo campeão mundial no futebol, dentro desta nova forma de competição adotada pela FIFA. Não foi o Flamengo que um dia já foi, nem o Palmeiras, o Botafogo e o Fluminense, que na realidade nunca foram.
Sou do tempo que a verdadeira razão do sucesso de um time de futebol, estava embasada apenas na classe de seus jogadores e no conjunto de seus times. Houveram o Botafogo de Garrincha, o Palmeiras do Ademir da Guia e até o Fluminense do Rivelino. Mas apenas um Santos de Pelé e um Flamengo de Zico.
Hoje, que o alto comercio dita as novas regras, onde interesses se transformaram em necessidades, numa disputa como esta, será muito difícil que o pequeno ganhe do grande, principalmente se houver grande diferença financeira entre as agremiações em questão.
Logo, é parar de chorar as pitangas, tentar melhorar a performance, dentro do possível, e aspirar a que um dia o milagre possa acontecer. Isto faz os times de hoje menores que os de antigamente?
No turfe passamos pela mesma situação. Discute-se que são os melhores atletas equinos, mas na maioria das vezes eles são provenientes de quatro grandes potentados: Coolmore, Godolphin, Juddemont e Aga Khan. E por acaso isto tira a beleza do espetáculo. Fazem de City of Troy, Rebel´s Romance, Frankel e Zarkava, elementos menores?
Sugiro a todos que aproveitem o momento, pois, como todo ele, será duradouro, como o amor, mas apenas quanto tempo durar. Um dia, que nem o ônibus, passa...