Perguntaram-me recentemente se aquilo que chamo de maquiagem em um cavalo inédito que irá ser oferecido a venda , prejudica ou não sua ação futura, respondo deixando que a imaginação de cada um dite o veredito: depende da forma como é feita.
A maquiagem em um cavalo de corrida, funciona que nem as luzes em uma cidade, na caixa da noite. Chamam a atenção daquele que olha e permitem realçar seus pontos mais bonitos e confundir os mais sensíveis a critica.
Esta é s vista que tenho, ao entardecer de minha sala de estar. Linda não ? Porém à luz do sol, pela manhã, permite-se notar, certas imperfeições que existem na paisagem. Tais como um viaduto de um azul tétrico que chega a magoar a menina de seus olhos. Por isto sou partidário de leilões presenciais e de que potros sejam examinados, ainda preferencialmente em seu habitat natural, e com sorte, antes do inicio de seu processo de maquiagem.
Por isto em Março, acredito ser uma época bastante propicia para inspeções no Brasil.
O VIDEO QUE ASSISTO
AS VÉSPERAS DOS LEILÕES,
SERVE APENAS PARA VER
SE O DITO ELEMENTO SELECIONADO
EVOLUIU DA FORMA QUE DEVERIA EVOLUIR.
Não se moldam atletas, da noite para o dia. O atleta se torna produto do processo evolutivo de corpo e mente de sua criação, e necessita de um tempo para a absorção das características que um dia poderão os diferenciar dos demais. Simples assim.
Desta forma, é bastante compreensível os Haras vendedores adotarem um modelo, que lhes barateia o custo, que lhe dá meus acidentes de percurso e ainda tem a vantagem de atrair para suas fronteiras um mercado comprador. Então porque Keeneland e Tattersalls se mantém no velho modelo? Porque está provado para estes últimos casos, que a economia gerada com a manutenção em casa de seu produto e o custo extra daquele que compra, no final lhe causará prejuízos. Simples assim...
