Todos tem o inalienável direito de se transformarem em completos idiotas, passa querer ter sucesso a um custo da venda de seu próprio caracter. Cabe a cada um, decidir em segui-lo ou não.
Penetramos na terceira semana de corridas minguadas, onde fica fácil detectar e pinçar as de maior relevo. Todos fugindo das temperaturas altas. Contudo é também a época de se poder descobrir algo como Montreal, ou mesmo para nosso gáudio tupiniquim, um relevo especifico nas auspiciastes estréias no hemisfério norte do nacional No Bien Ni Mal em Saratoga nos Estados Unidos e do filho da nacional Jolie Olimpica, Satono Voyage em Niiagata no Japão.
Ontem na live ao mencionar um deles, pessoalmente sustentei a premissa básica que de uma forma ou de outra, o Paulinho Lobo, sabia exatamente o que tinha em mãos, ao levar No Bien Ni Mal direto para estrear em Saratoga, ao em vez de fazê-lo de forma menos arriscada em um hipódromo de menor repercussão. E tanto isto é verdade, que se não é aquele tordilho com cara de encrenqueiro, sua distância para o seguinte corredor foi mais ou menos de três corpos.
Não me deixo levar pelo canto das sereias, e concordo que os atuais rates, são melhore calibrados que o velho Timeform, mas ainda prefiro em acreditar no que meus olhos veem. Foi assim com Frankel, Camelot, Sea the Stars, City of Troy e tantos outros. Não me arrependo. É certo, que para este período, houveram erros e omissões, mas tenho a minha forma de ser e reluto a impressionar-me com um índice matemático. Cada carreira é uma carreira. Para mim o que equivale mais é o contesto da obra.
Tomei conhecimento posterior da auspiciosa estréia do filho de nossa Joia Olímpica, pois, assisto muitas carreiras na madrugada do Japão. Mas não as de Niigata. Sorry ... E li que foi uma prova digna de ser vista.
Como se vê, no caso do brasileiro No Bien Ni Mal, dois pontos devem ser ressaltados: o primeiro a competitividade do elemento nacional, mesmo nas vitrines de maior projeção do turfe internacional, e segundo que isto fica por demais claro, que quando ele ainda pertence a conexões nacionais, as chances de sucesso crescem num crescente avassalador. Quanto ao fato de eu sempre citar que as melhores opções para o bom elemento made in Brazil, de se desenvolverem em terras do Tio Sam, sempre foram Richard Mandella e Paulinho Lobo, acho que já virou domínio publico. É simplesmente chover no molhado.