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segunda-feira, 18 de agosto de 2025

PAPO DE BOTEQUIM: COMO CHEGUEI A LEXINGTON


Pois é, fazem 12 graus no Rio de Janeiro e imediatamente os casacos de pele e as botas são retiradas do fundo do armário. Gostaria de ver esta turma com 30 graus abaixo de zero, nevando e com aquele vento que corta a pele, tendo que as quatro da matina alimentar os cavalos de uma fazenda em Mt. Sterling, Kentucky.

Outrossim fiquem sabendo que com dias seu corpo ajusta-se a nova temperatura e o processo seguinte é o de adequar a vestimenta ao dia a dia, já que quando você penetra em um ambiente climatizado, tem que se despir dos casacos e adaptar seu corpo a uma nova situação.

Tive que passar por isto em meu inicio por aqui, no fim dos anos 80, quando definitivamente aqui vim morar. Mas foi num dia destes tremendamente frio, que sai de Mt. Sterling, em direção a Lexington, para fazer a minha primeira visita a um reprodutor. E não sabedor que existem horas marcadas até nestas visitas, deparei com ele exercitando-se bem cedo pela manhã na Three Chimneys. Seu nome Seattle Slew.


Tomei conhecimento do cavalo do continente norte-americano verdadeiramente quando Nijinsky ganhou o Derby, dois anos depois de  Sir Ivor, te-lo feito. Do filho de Sir Gaylord, vim a tomar conhecimento de seu feito na Argentina, quando ele perdeu o Arco para Vaguely Noble. Até ali Secretariat, Sir Ivor e Nijinsky eram as minhas parcas referências. E na verdade em 1987, quando vi Slew ganhar o Derby, mano dia seguinte conheci Nijinsky, Mr. Prospector, Damascus e tantos outros na Claiborne Farm, onde decidi, naquele cemitério de reprodutores que o faz sentir frio na espinha, que meu futuro de alguma forma teria que estar ligado aquela meca de grandes cavalos.

Passaram-se anos e eu finalmente estava ali e acabara de ver Slew trabalhando pela manhã. Rápido aluno, numa Pancake House, tomei meu café da manha e telefonei para a Claiborne, pois, quando pela primeira vez lá estive, anos antes, em meu único dia em Lexington, cheguei, me apresentei e vi uma dúzia de reprodutores acompanhando um grupo que chegara poucos minutos antes de mim. Eles tinham marcado hora e eu não sabia de que aquela era a forma de agir.

E na Claiborne revi Nijinsky e uma enxurrada de garanhões. 

Nada na vida é de graça. Você tem pagar pelo aprendizado. E eu tivera o ensejo de com cliente vir as vendas de Julho de 1985 de Keeneland, e vi um filho de Nijinsky ser vendido pela soma record de US$13,100 milhões. Lançamos até US$100,00o num filho de Seattle Slew, que selecionei e que acabou saindo exatamente cinco vezes mais caro, mas que no ano seguinte venceria a Breeders Cup Juvenile, Capote. Foi quando me senti pronto para enfrentar o desafio de ali voltar e ali construir a minha vinda. O que se deu a partir do ano seguinte em 1987, com o apoio de minha mulher Cristina e de meu grande incentivador, Antônio Claudio Assumpção.

Para quem se mostrou curioso a respeito de meu inicio por aqui, foi assim que aconteceu. Sem preâmbulos maiores. E creiam que e 1977 ate os dias de hoje, Lexington é outra. Cresceu, desenvolveu-se. Modernizou-se. Hoje morar lá me parece um up. No tempo que fui, não.

Muitos foram os que me perguntaram através destes anos, mas só agora me deu vontade de contar. espero que não tenha esquilo nada.