Pena porque os últimos que tivemos foram simplesmente eletrizantes. Muitas decisões foram tomadas, pedestais derrubados e nomes novos surgiram no cenário mundial.
A verdade nua e crua, é que o turfe vive de disputas e quando as maiores desaparecem, craques se retiram para o breeding-shed, a coisa fica realmente arretada de ruim.
Os festivais da Breeders Cup e da Japan Cup, são os de maior relevância neste ocaso da temporada. Todavia, querendo ou não, ainda existe espaço para observações, basta se procurar que há chances de se achar.
Na Korea, foi disputado uma prova de gradução máxima, e o neto da argentina Guernika, para quem não se lembre era uma Luhuk ganhadora de seis em 10, que nunca chegou pior que terceira colocada. Era uma milheiro que chegou a ganhar os 2,000 metros do estrelas Distaff (G1) e as milhas igualmente de graduação máxima do Consagracion de Potrancas de San Isidro e a Polla e o Gran Premio de Palermo, em Palermo. Foi exportada para os Estados Unidos e a seguir par o Japão onde produziu com o Kentucky Derby winner Fusaichi Pegasus a Tapestry, - mãe de Speed Young - esta incapaz de sequer se colocar em sete apresentações.
Guernika era filha de uma das éguas por quem mais respeito tive na seara dos velocistas platinos, Gouache, uma Southern Halo, ganhadora de nove, sendo oito de grupo duas das quais de graduação máxima e que também foi exportada para os Estados Unidos.
A genética argentina se expande com uma penetração muito maior que nacional, Existe uma razão outra, que pelo número maior de exportados ? Sim, a origem das mesmas. Guernika, descende da britânica Ante Diem (9-g), uma das três éguas bases da criação argentina, sendo as outras duas, as igualmente britânicas, Nesta (12-d) e Whirlwind (3-b) as três sob a batuta de Santiago Lure.
Ante Diem era uma neta de Maid of Marsham (9-e) uma ganhadora de 22 de seus 36 compromissos e que além de ter criado sua arvore própria, propiciou por intermedio de sua duas filhas, duas outras árvores, a 9-f e a 9-g.
Já dizia um amigo de longa data, que não há melhor forma de terminar um texto técnico, que com uma obviedade. Pois ai temos uma: os alicerces da genética argentina sempre demonstram ser mais sólidos que os dos brasileiros. Era o que eu tinha a dizer.
