Dois navegantes, que se dizem assíduos deste blog, - um dos quais um importante criador - não concordaram com a minha análise feita no sábado, sobre a recente importação de um ganhador de grupo 2, conhecido pelo nome de Array, empreendida pelo haras Santa Rita da Serra. Um não concordou com a validade de te-lo para possivelmente cobrir as filhas de Sangarius e o outro sob o meu conceito de quem foi um dia rei, possivelmente não perde a sua majestade.
Antes de mais nada, quero deixar claro que nada tenho com esta importação e como todo o mercado só tomei conhecimento da mesma, pelo noticiário especializado. E completo a linha de raciocínio, deixando claro que sei que Array não chegou a ser rei, outrossim o simples fato da Juddmonte Farms pagar a multa para vê-lo correr invicto o Dewhurst stakesn (G1) contra City of Troy, denota que seus responsáveis acreditavam na possibilidade de Array se tornar um rei. Reconhecido o fato, voltemos aos trilhos.
Sobre a primeira discordância, diria que unir três da mais importantes linhas maternas desenvolvidas pela Juddmonte Farms, mal não irá fazer. Logo ter esta estratégia só enobrece a genética de quem assim bolou. Vai funcionar ? Não sei, mas se o fizer será uma produção em serie tipo Put it Back x Wild Event.
Quanto a segunda, prefiro a escolha de um inédito individuo que um dia mostrou capacidade de tornar-se um rei, do que outros que ganham o Arco, fracassam reprodutivamente com éguas de melhor nível que as daqui que cobrirão com ele. Entendido, ou vou ter que desenhar ?
Vamos ser claros, quem emite opinião como eu, pode ser pedra ou vidraça. Procuro não ter a ação de uma pedra que possa ferir alguém, mas igualmente me dou ao direito de não tornar-me uma vidraça. Isto posto, vem a dedução fatal: se você não gostou, discorde ou vire a página, pois, este é um direito humano universal. Mas nunca tentar sugerir, que seu comentário tem como intuito fortalecer a um patrocinador, ou a quem quer que seja. Não tenho cotas e se tivesse uma égua a ser servida, pagaria o preço da cobertura. Simples assim.
O turfe brasileiro adora um viés de confirmação. Sinto a afirmar a quem me lê, que eu nunca darei esta garantia de você ler ou ouvir apenas aquilo que você ansiaria ouvir ou ler.