O turfe não deu certo no Brasil, a despeito de em nossos vizinhos hermsnos, Argentina e Uruguai, sim.
Infelizmente nós brasileiros não amamos o turfe. Como provo isto ? Existiria alguma carreira que faz o pais parar por uma tarde? Como a Melbourne Cup o faz na Australia, o English Derby na Inglaterra, os Palios em Sienna na Itália e a Japan Cup na terra do sol nascente. Pois é, no Brasil, só em jogo final da Copa do Mundo, ainda assim, se estivermos presentes. Triste mas verdadeiro...
É contra este fato que as nossas direções de nossos quatro hipódromos oficiais tem que lutar e sobreviver. Mas aqui entre nós, nem todo hipódromo parece justificar seu maior esforço. Pena, porque tínhamos tudo para dar certo e até o cavalo made in Brasil, conseguiu fazer seu nome na mais importante vitrine internacional: os Estados Unidos.
Iremos desistir ?
Com 75 anos nos ombros e me sentindo mais para lá do que para cá, não me sinto preparado para enfrentar o desafio. Outrossim, com a experiência cia adquirida, de alertar a outros mais jovens, como tenta-lo. Não é nada fácil, mas tem que ser feito. Olha o exemplo do Jockey Club do Paraná. O esforço do Raul no Jockey Club Brasileiro. São dois exemplos que deve ser incentivados.
Assim como as lives e os blogs especializados devem ser acompanhados e se possível patrocinados. Eles podem vir a cativar um publico novo e com isto aumentar o interesse na atividade. O Japão fez um esforço tremendo para chegar onde chegou. Ganharam a Classic e creio que o Arco e o Kentucky Derby continuam em sua lista.
Qualquer dia australianos verão que vale muito a pena nas provas pra velocistas aceder voos maiores que Royal Ascot e levar para casa polpudos cheques das principais provas para sprinters da Breeders Cup. O turfe se tornou global e não podemos nos dar ao luxo de evita-lo.
O turfe cresce em todo globo terrestre. Até no pequenino Uruguai. No Brasi, mingua. Porque esta calamidade ?