As vezes me curvo a aqueles que julgam qualquer ganhador de uma prova de grupo por mais de três corpos, e os define de forma categórica como os picos de um galáxia. Embora raso, é um forma mais fácil de ser reconhecida, pela grande maioria. E se na corrida seguinte este pico é suplantado por outro elemento, paciência, aceitemos um novo pico...
Eu prefiro ser mais exigente e colocar por exemplo Frankel no patamar mais alto e assim mesmo conceder-lhe a prateleira mais alta. A mesma de Ribot, Flightline, Zarkava e outros. E no caso, se necessário for, colocar Enable neste mesmo patamar, mas em uma segunda prateleira. Se este é o caso, Treve, Zenyatta, Minnie Hawk, Beholder e companhia pertencem a meu ver a um segundo patamar.
E o que isto representará no conto geral ? Um grande nada, pois apenas separa os excepcionais . patamar 1 - e os muito bons - na prateleira dois. Simples assim.
Esta é a forma que encontrei de dar nome os bois. Com um toque de conhecimento de causa, mas que deriva de gostos pessoais. Nada muda na vida de ninguém. E sabem por que ? Porque grandes reprodutores como Galileo, seu irmão Sea the Stars, o já citado Ribot pertenciam as primeiras prateleiras do patamar 1. E Sadler´s Wells e Sunday Silence a do patamar dois. Ai pergunto quais seriam as prateleiras de Into Mischief, Tapit, Snitzel e Wootton Bassett ?
Logo, estes patamares e estas prateleiras atingidos a meu critério pessoal em corrida, nem sempre atingem no breeding-shed, o que dele se anseia ou imagina-se. E o que vai acontecer, com animais não grandemente avaliados de inicio, nas primeiras prateleiras do patamar 1 em seu futuro reprodutivo ? Podem tranquilamente se tornarem elementos de pura exceção reprodutiva, como Gun Runer e seu pai Candy Ride, da mesma forma que em outro continente, Deep Impct e seu pai Sunday Silence. Como se explica ?
PURO ESTOICISMO ...
