Toda vez que presencio um nascer de sol como este, ponho-me a pensar que nós brasileiros somos tão inventivos e pouco ou nada avançamos nas artes.
O cavalo deu corrida me propiciou conhecer um pouco das artes pelo mundo, principalmente na musica. Graças a ele assisti Sinatra em Las Vegas, Lloyd Weber na Broadway, Fred Mercury em Londres, Piazolla em Buenos Aires, Hanz Zimmer em Baden-Baden, e Morricone em Veneza. Só me faltaram o ABBA em Estocolmo e Hauser na Croácia para eu ter completado o meu circuito. Tenho orgulho de citar isto, pois, foram momentos de vitórias pessoais apenas o fato de ter comparecido.
No Brasil, na terra de Zé do Pagodinho, só o Simonal no Maracanãzinho em dia de Festival Internacional da Canção e nada mais. E devo ter perdido muito pouco, pois, poucos são os artistas nacionais que gozam de prestígio internacional.
O turfe ainda me propiciou ver de perto em pista a Nijinky, Mill Reef, Shergar, Dancing Brave, Seattle Slew, Affirmed, Spectacular Bid, Sunday Silence e tantos outros, competindo. O simples fato ide sentir suas presenças perto de mim, ainda me causa arrepios. No futebol Pelé, Garricha, Zico e grandes nomes, mas apenas nas arquibancadas do Maracanã.
Logo, devo bastante ao cavalo de corrida e a seus proprietários e criadores e desta forma dedico a eles, em especial cia, um belo dia, um feliz Natal e um próspero ano novo.