Foi anunciada uma venda de números realmente significativos de animais de propriedade o haras Philipsom. Estaria ele dando fim a seu projeto na América do Sul e partindo para completar sua aventura nos Estados Unidos, assim como o TNT, anos atrás? Amedronta-me a simples idéia disto poder ser verdade.
Na live de segunda última, o Edson Alexandre e o Eraldo Palmerini, deixaram claro seus temores, sobre o rumo que o turf brasileiro vem tomando. E eu os lembrei que no ano que um criador colombiano criava o ganhador do Kentucky Derby, já não havia mais turfe na Colômbia. E que este ano fora a vez de Cingapura cerrar seus portões. Mas me foi imediatamente lembrado, pelo Gil, os acontecidos, com Maronas, Tarumã e San Isidro, que depois de fechados tiveram a sorte e reabrir seus portões.
No cone sul, somos o único país do continente em que as coisas vão de mal a pior. Na Gávea um esforço hercúleo do Raul Lima e de sua diretoria em tentar manter nosso turfe vivo. E a luz que vislumbro no final e nosso longo túnel. No Paraná, com starting-gate novo assim como as cercas, um esforço tremendo do clube em propiciar mais de uma corrida quinzenal. Outrossim, com a vantagem que criadores e proprietários paranaenses, correm nos três demais hipódromos do país. E com um tremendo sucesso.
Cifra, Cima, Belina, Palmerini, Rio Iguassú e outros mantém acesa a chama de uma criação por quem tenho imenso respeito, pelos que apresentam em pista e por ter vindo a gerar os dois melhores cavalos da atual temporada: Obataye e Ethereum. Novos reprodutores e muita vontade. é o quadro que a criação paranaense ostenta nos dias de hoje.
Mas não vejo da parte de nossos habitantes, amor pela atividade, como argentinos, chilenos, peruanos e uruguaios. Tem hora que dá desanimo...
Um bom dia para todos. Pois, a saudade bate forte, já que ai me lembro do Leblon, do Flamengo hoje no Maracanã, da água de Coco de Ipanema..