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sábado, 21 de fevereiro de 2009

DOS MEDICI A HYPERION

Um pouco de história nunca é mal.

Tenho muitos relativos na Itália, principalmente na área toscana. Um dia, não tendo absolutamente nada para fazer, visitei o tumulo de Cosimo de Médici no castelo de San Lorenzo, Florença. E a partir dai e das histórias que ouvi de meus parentes, passei a me interessar pela da dos Médici. Pois, ela me lembrava em muito o processo de hereditariedade nos cavalos de corrida.

Cosimo de Médici foi o primeiro importante Médici na história de Florença. Nasceu em 1389 e morreu aos 74 anos bem vividos, no ano de 1464. Ele deixou para o mundo uma frase lapidar digna de um banqueiro, profissão que exerceu até os últimos dias de sua existência: “Não fiz nada na vida a não ser ganhar dinheiro e gastá-lo; e ficou claro para mim que gastar o dinheiro me trouxe um muito maior prazer que ganhá-lo”. Imaginem se nosso querido Cosimo estivesse no mercado de cavalos de corrida...

Casado com a filha do Conde de Verniz, Giovanni Pannocchieschi, a Condessa de Bardi, ele foi pai de Piero the Gouty e Giovanni de Médici. Cosimo pode ser reconhecido como o amante e protetor das artes. Sempre esteve por trás de grandes nomes como Donatello para o qual comissionou em bronze as esculturas de David e Judith e o sacrifício dos Holofernes, que tive o ensejo de recentemente ver na sala Gigli do Pallazzo Vecchio. Uma sua cópia pode ser vista à luz do sol na Piazza Signoria em frente ao citado Pallazzo. Outro de seus protegidos foi o excêntrico e sempre com problemas financeiros Brunelleschi, para mim o primeiro grande nome da profissão que um dia exerci. Filippo Brunelleschi foi o propulsor da Itália renascentista. Suas Basílicas de San Lorenzo e do Santo Spirito, os domos das catedrais de Florença e de Santa Maria del Fiore são para mim os pontos máximos do renascentismo. Teve a honra de ser enterrado nos domínios da catedral de Santa Maria del Fiore, onde uma escultura de sua pessoa pode ser vista olhando para o domo que construiu, com uma expressão de imenso jubilo. Coisa de italianos...







E houveram outros protegidos mais como Fra Angélico, Michelozzo Michelozzi, Fra Filippo Lippi e alguns outros menos votados. Todavia, a história só volta a se ater a esta família através de seu neto Lorenzo Giovanni de Médici, o filho de Giovanni. Este estroina, conhecido como Lorenzo o mais velho, se intitulava um poeta, quando na verdade não passava de um calculista assassino, cuja função principal era fazer papas, manteve o estilo “mecênico” de seu avô e morreu em Roma sabedor que transformara Florença no maior protetorado daquilo que um dia viria a ser a Itália.

Algumas gerações a seguir foi a vez do aparecimento de Cosimo de Médici, conhecido como Cosimo III e oficialmente como o Gran Duke de Tuscany, mas que na verdade não passava de um gordo, fraco em suas ações, extremamente vaidoso em sua maneira de ser, hipócrita por conveniência e possuídor do pior dos tipos de caráter que um ser humano possa ter. Não o tinha bom ou mal, carecia do mesmo. Ele foi o inicio do fim do poder de Florença. Seu filho Gian Gastone, um omisso por formação, vassalo do Papa e dos países estrangeiros por própria escolha, e que tinha apenas a seu favor o humor social. Humor e omissão estas que levaram Florença e sua família da ruína a quase extinção. Ele, na verdade, foi apenas a pá de cal, de um declinio que vinha se tornando cada dia menos latente e mais visível.

Isto acontece com os cavalos de corrida dentro da hereditariedade desenvolvida por linha alta. Le Sancy (foto de abertura), Son-in-Law (quinta foto) foram expressivos marcos na criação europeia no inicio do século XIX. Menos de um século depois, não se houve mais nada deles. De Blandford (segunda foto), Tourbillon, Hyperion (quarta foto), Ormonde e Domino (terceira foto), pouco se mantêm ereto classicamente. Tudo parece estar concentrado em Phalaris. Principalmente por seus ramos Nearco e Sickle.

Dizia minha vó Adelina, que no Brasil uma fortuna não resiste a três geração: pai precursor, filho doutor, neto devedor. Com os cavalos de corrida nos tempos modernos a coisa está se verificando da mesma forma. Tudo que começou com três reprodutores importados a Ásia, Darley Arabian, Godolphin Barb e Byerley Turk, desenvolveu-se, alastrou-se, mas logo a seguir afunilou-se em três outros Herod, Matchen e Eclipse. Logo o fenômeno não é moderno. Diria ser histórico.

Nos dois mais importantes centros turfisticos do hemisfério norte o desenvolvimento dos elementos ganhadores de provas de grupo em 2008, por via alta consideradas em extinção, rotulando os de extinção, como aqueles que não tem mais do que 15 vitórias em provas graduadas. Sete são as linhas em perigo.

USA e Europa

1. Bay Ronald - 8

Bayardo - 3
Hyperion: 3
Aristophanes: 1
Owen Tudor: 2
Dark Ronald: 5
Acatenango: 5

2. Domino: 1
Ack Ack - 1

3. Isonomy: 15
Blandford: 14 + 1
Bahram: 13 + 1
Alcade:1
Monsun:12
Monsun: 1
Blenheim: 1
Mtoto:1

4. Ormonde: 3
Damascus: 3

5. Questionnaire: 2
Holly Bull: 2

6. St. Simon:7
Prince Rose: 4
Prince Bio: 2
Siphon: 2
Princequillo: 2
Meadowlake: 2

7. Tourbillon:13

Indian Ridge: 9
Indian Ridge: 3
Inchinor: 1