"DESFERRADINHOS"
Renato parabéns pelo seu artigo postado no Jornal do Turfe desta semana. Já passou da hora de se dar um basta nesta prática. É sabido que os joqueis clubes brasileiros passam por dificuldades para elaboração e formação dos páreos pela falta de animais, principalmente em São Paulo, onde os "desferradinhos" como carinhosamente são chamados por boa parte dos turfistas, atuam com maior frequencia. Então porque não preservar nossos atletas? Porque fechar os olhos e continuar permitindo esta prática? Que os desferradinhos estão mais expostos a todo tipo de lesão do que aqueles que atuam com ferraduras, acredito que não há dúvida alguma. Poderia aqui fazer um lista de animais promissores que desapareceram por atuarem com frenquencia desferrados. O que mais me incomoda em tudo isso é que além da omissão dos jóqueis clubes e suas associações, está pratica conta ainda com aval de boa parte dos médicos veterinários que conhecem a fundo a constituição de um casco e as lesões causadas pela falta da ferradura. Esta semana na Gávea aconteceu um incidente envolvendo um jóquei ali radicado que segundo relatos agrediu com chicotadas e a pontapé uma potranca do Haras Nacional que ele havia acabado montar, causando muita indignação aos turfistas ali presentes, principalmente ao seu treinardor e cavalariço. Não deveríamos ter também esta mesma indignação com está prática de obrigar nossos atletas a correrem desferrados? Isto não seria também uma forma de agressão? A proibição desta prática, além de preservar nossos atletas, auxiliaria em muito aos jóqueis clubes na formatação de páreos mais competetitivos.
Um Abraço
Marcelo Augusto da Silva