ROYAL ACADEMY
No Brasil, é difícil reprodutor esquentar lugar. Royal Academy veio por duas temporadas e creio que Spend a Buck também. Apenas Shirocco, foi capaz de emplacar três anos seguidos, até o presente momento. Mas o fez, em três estados distintos. De quem é a culpa? Do iniludível.
SPEND A BUCK
Sem ser cético ou agnóstico acredito que o que pula, pulula! Trocando em miúdos, você tem que estudar as necessidades de uma égua e cobri-la pelo menos três vezes, com o mesmo reprodutor - aquele que você acredita que seria o melhor para ela -, para ver se o milagre genético se cristaliza em sucesso. Hoje, quando se estuda a campanha reprodutiva de uma égua, vemos que ela em cinco anos, cobre com cinco reprodutores distintos, e na grande maioria das vezes, de pedigrees diferentes e capacidades locomotoras e aptitudinais que destoam, entre si. Se a égua for uma desvairada que nem Risota, não importa. Mas se ela depende do garanhão, se é necessário um ajuste, qual será aquele que acertará o alvo?
Ainda sou daqueles que acredito que fazer um reprodutor, é parte do negócio. O haras Santa Maria de Araras, faz seus garanhões. O La Quebrada, na Argentina, o fazia igualmente. Como antigamente o fizeram o Mondesir, o São José e Expedictus e o Santa Ana do Rio Grande. E estruturas de pedigrees, a partir dai eram montadas. Você olhava um pedigree e a partir de sua linha materna sabia sua verdadeira origem. Com o tempo ficava fácil se encaixar um reprodutor que servisse a um determinado grupo de éguas, explorando-se nicks, e determinadas repetições estruturais. Hoje fica mais bem difícil.
Se o reprodutor tem que ir e vir, prefiro aquele sistema de se comprar os direitos do hemisfério sul. Há risco? Evidente que sim. mas não existe conquista sem risco.
É o que eu tinha a dizer.