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terça-feira, 16 de outubro de 2012

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: POLOS OPOSTOS



Nós, seres humanos, somos a princípio, todos iguais e ao mesmo tempo diferentes. Principalmente se tratando de sexos. A grande maioria dos homens vem nos carros um prolongamento de seu orgão genital. As mulheres trocam tudo por um sapato. Vejam o caso de Cinderella. Não sei o que foi mais importante para ela, o principe que lhe trouxe de volta o sapato deixado para trás, o simples fato reaver em si, o sapatinho de cristal. Carro, nem pensar, uma abobora lhe serviu de condução. E o chamado terceiro sexo tem ainda outras preferências, que confesso, que não bem quais seriam. As correntes, as calças justas, sei lá. Talvez resida aí, o grande sucesso desta coisa chamada vida, que quase ninguém quer perder.

Já dizia minha vó Adelina, que polos opostos se atraem, se completam. O cara que é calado, e se encanta com uma mulher efusiva. A timida, prefere o arrojado. O gênio coleciona louras burras. Evidentemente, que em todos os casos, sempre haverão, um mínimo de afinidades e geralmente são nestas afinidades que estes polos se encontram, se interagem e como dizem os modernos, “ficam”.

Não sei se o mesmo pode ser dito sobre os cavalos de corrida. Sei que toda vez que toco em assuntos como estes revolvo água metificas de um pântano. Já que vivemos em um mercado que ainda em sua grande maioria, acredita que do excelente com o bom, irá nascer o melhor. Muitos Haras fecharam tendo esta premissa. Minha experiência demonstra, que na criação de thoroughbreds, polos opostos, tem mais dificuldade de funcionar. Exemplo o fundista com o velocista, nem sempre dará o cavalo de distância média, pelo simples fato que a genética não funciona como uma operação matemática. Se você quer uma anca normal, tem que usar pelo menos um dos elementos com uma anca normal. Não adianta se utilizar de um com uma anca enorme e outro com anca pequena, esperando que a média lhe traga aquilo que considera normal. Resumindo, sempre é mais fácil se juntar elementos de mesma características e ânsiar que da superposição de suas declaradas aptidões, algo seja produzido realmente útil, pelo menos naquele setor. Pode até parecer uma caracterização simplória, mas eu penso que não é. Diria ser uma premissa básica.

Da mesma forma que neste pequeno espaço que considero meu reduto de ideias sobre criação de cavalos de corrida, não são os caprichos, ou as vaidades que o governarão.  e sim, algo que chamo, bom senso. Em meu ver, este bom senso passa a existir, no momento em que a prioridade básica é dada à seleçãio de elementos cuja capacidade de transmitir suas boas qualidades as gerações seguintes, é mais constante. Dai as linhas maternas serem para mim de suma importância como ponto inicial de seleção. 

O segundo ponto será a estrutura do pedigree, e é exatamente neste item que priorizo os imbreeds, principalmente nas matriarcas. Sei que a superabundância de informações pode criar desordem mental, logo embora não exista uma formula de se cruzar cavalos de corrida, existe de minha parte uma coerência em tentar fazê-lo. Meu mal entendido com alguns que não coadunam com esta tese, é puramente conceitual, pois, como em diversas vezes escrevi, pode se chegar ao winners circle de distintas formas. Apenas existem algumas que lhe propiciam mais assiduidade e rapidez. Outras que o levarão a desvios, que tornaram sua faina mais dificil e menos compensadora.

estatísticamente já está provado que os imbreeds, em certos chefes de raça, aumentam percentualmente o reforço de possiveis superposições aptitudinais. Os Rasmussen factors - imbreeds em matriarcas - também. Todavia, eu numa opinião particular, que leva em consideração, as pesquisas que tenho levado adiante, afirmo que os imbreeds em éguas superiores, percentualmente tem mais sucesso do que nos chefes de raça. A conjunção de ambos, é melhor ainda.

Vejam como está consubstanciado meu raciocínio. Um reprodutor moderno de primeiro nível, hoje produz em média, 200 produtos ano, se trabalhado em dois hemisférios. Uma égua apenas um. Assim o volume de imbreeds, é numericamente muito superior aos de Rasmussen factors. E os resultados percentualis, em termos de comprovado classicismo, não funcionam de uma mesma forma.

Não sou eu quem o digo. É o mercado internacional que hoje aceita sem mais discutir. Os imbreeds em éguas em um pedigree moderno, são hoje requisitos em um investimento de maior vulto. IVolto a repetir, isto não é uma opinião. Isto é a  mera observação dos fatos. Por exemplo, nesta passada quarta feira em Tattersalls, quatro filhos de Galileo atingiram marcas iguais ou superiores a 900,000 Sterlings. Foram os  maiores preços do segundo dia. Os escolhi como universo de pesquisa, pois, eram todos filhos de um mesmo reprodutor. Mas todos, tinham algo em comum, sem exceção traziam Rasmussen factors. Em Lalun, em Special e em Natalma, além de vários imbreeds em chefes de raça. 

Logo, hoje se você quer estar no patamar mais alto das vendas e com maiores chances percentuais de atingir a esfera de provas de grupo, os pedigrees tem que estar adequados a nova realidade, onde as chamadas consaguineidades, estão sobrepujando, os chamados pedigrees abertos em mais de 80% dos resultados em provas de grupo. Isto é outro fato! Que se refutado, o levará a “indigência” mental.