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sábado, 5 de julho de 2014

PAPO DE BOTEQUIM. SHAME ON YOU

O meu total desagravo, a quem achar que o que eu apresento a seguir não tem validade no sucesso que alguém possa ter, em se tratando de cavalos de corrida. O que sei é que fechamos os primeiros seis meses da temporada com 1078 provas de grupo disputadas e vencidas por 870 indivíduos. E daí, perguntaria um Mané? 

Um total de 478 distintos reprodutores foram responsáveis pelo menos com um ganhador de grupo dentro deste universo, que não é pequeno e a meu ver mais importante, do que as cercanias dos hipódromos que corremos nossos cavalos. E destes apenas 16, até o presente momento conseguiram gerar a pelo menos sete individuais ganhadores. Eles são os mais bem sucedidos da temporada.

Uma curiosidade, apenas um reprodutor até aqui gerou a cinco individuais ganhadores de graduação máxima e não mais de sete foram capazes de produzir a pelo menos quatro individuais ganhadores de grupo 1. Logo, querendo ou não, é dificil se produzir um ganhador de graduação máxima e existe uma nata, que deve ser respeitada por conseguido, já que uma vez pode ser sorte e duas coincidência, mais cinco?  Ademais, eles repetidamente apresentam estes resultados e eu diria não ser por obra e acaso do Espirito Santo.

Há de se notar uma agradável diversificação de tribos, entre estes 16 elementos que melhor se saíram até aqui, em termos globais. São nove descendentes de Northern Dancer, dois Raise a Native, dois Nasrullah, um Royal Charger, um Man O'War e um Tom Fool.  Evidente quando você afunila seu universo de pesquisa para cada centro, as coisas modificam-se. Mas os nomes serão os mesmos. Por exemplo, na Europa a coisa está nas patas dos Northern Dancer. Nos estados Unidos dos Nasrullah e no Japão dos Royal Chargers. Entre os Northern Dancers, pode ser constatado que seis são descendentes de Danzig, dois de Storm Cat e apenas um de Sadler's Wells, o que determina que em termos globais a adequabilidade de Danzig é maior dentro da tribo de Northern Dancer e evidentemente que no compro geral. E porque? porque eles correm em qualquer idade, em qualquer distancia e em qualquer tipos e pista. E Danehill, é indubitavelmente, seu principal mensageiro. Isto não é uma opinião. Isto é um fato.

Entre estes descendentes de Danehill envolvidos na pesquisa, - a grande maioria seus filhos - torna-se digno de nota, que estão sediados na Irlanda, na Inglaterra, na India e na Oceânia.

Se desviarmos nossa atenção às linhas maternas veremos que dos mais de 400 segmentos vivos, apenas 187 foram capazes de serem responsáveis por pelo menos um ganhador de grupo e destes, 118 capazes de gerar ao menos a um ganhador de graduação máxima. Assim sendo, o grande cavalo pode vir de pelo menos 188 segmentos, pensaria o ansioso incauto? E eu diria que não. Pois, há de se frisar que apenas 20 segmentos, até o findar do primeiro semestre, foram capazes de gerar, mais de dez individuais ganhadores de grupo na atual temporada. E exatamente 25% destes segmentos, são originários de apenas uma família. Entenderam a mensagem, ou para alguns poucos terei que desenhar?

Entre estas famílias que dominam o classicismo mundial, somente uma atingiu até aqui o patamar de 22 individuais ganhadores de grupo e apenas cinco delas são responsáveis por 15 ou mais individuais ganhadores de grupo. Não existe o menor resquício de dúvida, que são estas que pertencem a nata de sua divisão.

Falemos de duplicações e comecemos pelas femininas. Quantas são as matriarcas que duplicadas até a sexta geração de um pedigree, demonstraram até aqui a capacidade de aparecer em mais de 15 pedigrees? Eu diria que não mais de seis. Logo são estas as duplicações que devem ser repetidas, sempre que for possível. Em outras éguas, mal não irá fazer. mas nestas sua probabilidade de acerto, evidentemente que será maior. E o que dizer que dentro deste quadro de 61 éguas que duplicadas com sucesso, quais famílias mostraram-se capazes de gerar a pelo menos um ganhador de grupo, o fizeram em mais de cinco oportunidades? Apenas duas. Não seriam elas a ter sempre em mente?


E QUANTOS
ENTRE OS VENCEDORES DESTAS
1078 PROVAS DE GRUPO,
TRAZEM EM SEU PEDIGREE,
PELO MENOS UMA DUPLICAÇÃO
SEJA ELA ENTRE MACHOS OU FÊMEAS?

Posso afirmar que 862. O que viabiliza a impressionar até os mais incrédulos e também aos defensores dos pedigrees abertos, por um percentual de 79,96%. Que em minha humilde opinião, não faz mal a ninguém. Acrescentaria ser, no mínimo fair.

E o que dizer de mais de 8% dos ganhadores destas 1078, terem em seus pedigrees, até a quinta geração, duplicações combinadas dos dois maiores chefes de raça do turfe contemporâneo: Northern Dancer e Mr. Prospector? Não é esta estrutura que venho pregando desde que iniciei a publicação diária do ninho do Albatroz? E porque este percentual cresce a cada temporada? Seria a importância exercida entre os chefes de raça que quando combinadas, acentuam a qualidade do acerto? E o que dizer de que 22%, dos elementos que que possuem duplicações combinadas nestes dois chefes de raça, terem as mesmas razões? Diria ser no mínimo, intrigante.

Vocês se lembram, que não muito atrás, eu comentei da importância de Nijinsky como pai de terceira mãe no pedigree de Bal a Bali.  Teve gente que riu, achando que eu estava procurando cabelo em ôvo.  O que não me surpreende, já que existe até aquele que morre de rir, com o More than Ready. Shame on You.

Pois bem, fechando-se esta meia temporada, saibam que Nijinsky já é responsável nesta posição, por 11 individuais ganhadores de grupo, sendo três deles de graduação máxima. É pouco? Penso que não e saibam que ele não é o que melhor se saiu até aqui. Houve outro que o suplantou nesta modalidade. 


APENAS 5 REPRODUTORES
APARECEM COMO PAI DE
TERCEIRAS MÃES,
NOS PEDIGREES EM MAIS
DE 15 INDIVIDUAIS GANHADORES DE GRUPO

E já que falamos no assunto, quantos são aqueles que apresentam este mesmo tipo de resultado, com pais de segunda mãe? E eu responderia que apenas 11. E você leitor, não correntista ou patrocinador do Ninho do Albatroz, saberia me precisar quem são eles? A importância destes deve ser relatada a um segundo plano, por ser ele o pai de uma segunda mãe. O que em outras palavras, que vó não vale nada?

E já que o algarismo seis está em voga, outra pergunta. Quantos elementos hoje são avôs maternos de seis ou mais individuais ganhadores de grupo na atual temporada? E eu responderia: 18. Quantos produziram no mínimo dez? Apenas quatro. Não seriam estes os pais de éguas a serem selecionados nos catálogos e adquiridas para seu Haras?


AS VEZES ME PERGUNTO
COMO ALGUÉM POSSA INVESTIR
EM ALGO TÃO COMPLEXO COMO O TURFE,
SEM TER ACESSO A ESTES DADOS?

De há muito o turfe e a criação e cavalos de corridas deixou de ser um hobby. Hoje ele é tratado nos centros mais avançados, como um mercado baseado em uma ciência. Os resultados que apresento, não são fatos pontuais. São repetitivos e traçam um perfil. Um perfil de quem melhor tem se adaptado as necessidades atuais do mercado.

Estes dados tão familiares a correntistas e patrocinadores, modificam-se a cada semana, mas quando depois de várias temporadas nota-se que os elementos consagrados são em sua grande maioria quase os mesmos, há de se convir, que não ter conhecimento dos mesmos, ou não investir neles, é escolher o caminho mais longo de se chegar a Roma e as menores probabilidades de mesmo chegando lá, manter-se por um razoável período.