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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

PONTO CEGO: O FATOR PPP


Hoje eu não sonhei com o cactus algum. Adeus ao mandacaru! Deve ter sido proveniente do efeito Die Mastersingers of Nuremberg. Um espetáculo fantástico. Outrossim, seis horas de Wagner, são seis horas de Wagner... Para falar a verdade nem me lembro com que sonhei hoje. 

Mas me lembro o que um amigo me indagou, via email,  sobre qual o segmento da 4-m, eu consideraria melhor, e deu quatro exemplos daqueles que mais lhe agradaram. Como a cabeça estava leve, pus-me a pensar.

E falando em sonhos, aquele que sonho acordado, seria o de ter em meu plantel apenas as ramificações, que tivessem sido capazes de gerar numa temporada, pelo menos seis ganhadores de graduação máxima. E dentro destas, que pelo menos a metade tivesse sido conseguida nos cinco maiores centros do hemisfério norte - Inglaterra, Irlanda, França, Estados Unidos e Japão - o que por si só garantiria a autenticidade desta alta magnitude. 

Ai então atentaria para os segmentos que tivessem alcançado pelo menos cinco elementos desta natureza. E isto é que eu chamaria de alta penetração. Como a descoberta de diamante nos rios. Não é fácil, mas longe de ser impossível. Em alguns haras para quem trabalho, já estou chegando bem perto disto. Dois deles, já passaram da escala dos 90%.

Nas estatísticas que apresento para meus patrocinadores e correntistas, figuram hoje 26 segmentos, capazes de terem gerado um mínimo de seis ganhadores de graduação máxima na temporada. Diria que eles são o mínimo que um plantel deveria ter, para ter chances mínimas para sonhar com feitos a nível internacional.

E vocês sabem quantos segmentos entram neste patamar? Apenas doze. Dois deles com seis elementos, dois com cinco, quatro com quatro e também quatro com três. E eu diria serem estas a linhas que não podem faltar em seu plantel.

Vamos a um exemplo concreto. Entre estas duas linhas capazes de gerar a seis individuais elementos de graduação máxima, na atual temporada. Uma delas lidera minhas estatísticas com um total de 46 ganhadores de grupo, responsáveis por um total de 69 carreiras ganhas. A outra, ocupa a 21º colocação com 18 individuais ganhadores de grupo, responsáveis por 19 vitórias. A primeira vista, pode parecer uma diferença abissal. mas em termos de patamar de alta classe, não o é. E explico por que.

Com 15 ganhadores de graduação máxima de um total de 46, a linha que lidera minhas estatísticas apresenta um percentual de aproveitamento de quase 33%. Todavia, no aproveitamento que chamo de altamente clássico este percentual aumenta para 40%. Em contrapartida a outra citada, com 18 individuais ganhadores de grupo e que apresenta um percentual de aproveitamento de 33% cravados, quando levada a esfera do altamente clássico, aumenta este seu percentual para 100%. Qual das duas você iria preferir? Diria que fica à escolha do freguês.

De minha parte, quando me vejo a frente deste dilema, aconselho a quem assisto que compre as duas.

Mas, partindo-se do principio que em uma venda você tenha oito a dez opções destes dois macro segmentos, ai sim, parte para o cutelo final: a seleção. Como? Em meu caso, via, aquele micro segmento - mãe-segunda e terceira mães, que tenham pelo menos um destes ganhadores de grupo 1 em centros mais categorizados, constantes nas vias principais de uma das mesmas.

Feita esta primeira "peneração", ai então os fatores, idade, estrutura genética, pai, de quem está cheia e data de prenhez - necessariamente nesta ordem - minimizam ainda mais sua lista e a transformam em uma short list, que serão aqueles lotes que você irá inspecionar para uma avaliação física da questão. Campanha? Ai passa ser uma questão de ordem de grandeza do que você pretende investir. Desta forma, dos primeiros 1,400 lotes, que normalmente fazem parte dos três primeiros catálogos de Keeneland, chega-se
a uma amostragem a ser inspecionada de não mais de 40 lotes.

Se você já tiver o reprodutor em mente pela qual sua aquisição será coberta, a lista cai para menos de 15. E aí vos digo, por experiência de quem esteve em Keeneland comprando deste o ano de 1987, não é possível que entre as aprovadas fisicamente, não exista pelo menos uma ou duas, que aceite o que seu bolso está preparado para gastar. Este é o nome deste game, paciência, perseverança e pesquisa. Que batizei de fator PPP e que até me deu a oportunidade de eleger éguas que foram capazes de produzir a ganhadores do derby Japonês, três Breeders Cup, Preakness, Jockey Club Cup, Pellegrini e tantas outras provas de alto nível internacional, fora de nossas fronteiras.

Meus caros e parcos leitores, não foi bola de cristal, investimento brutal ou voodoo. Foi o fator PPP, que muitas vezes não é entendido por clientes e visto como um ponto cego. Clientes estes que são tomados pela ansiedade de comprar imediatamente algo, em uma venda tão extensa como a de Keeneland. É ai ou queimam a língua, levam gato por lebre, ou compram com outro agente menos exigente mas que acabam por fazer de você, algo como aquele que me acompanha na fotografia de abertura. O da esquerda, naturalmente...