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HARAS ERALDO PALMERINI a casa de Lionel the Best (foto de Paula Bezerra Jr), Jet Lag, Estupenda de Mais, Hotaru, etc...

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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

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HARAS OLD FRIENDS, vendendo diretamente toda a sua geração

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STUD YELLOW RIVER - Criando para correr

terça-feira, 30 de junho de 2015

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: QUANDO O BURACO É MAIS EMBAIXO


Existem diretrizes básicas para cada um formular seus projetos. E estas diretrizes normalmente advém de sua formação, como ser humano e elemento profissional. No turfe brasileiro, tenho ocasionalmente observado atitudes ilógicas. Muitas delas levadas a efeito por agentes, que teoricamente deveriam ser vistos como profissionais especializados na questão. Outrossim, na verdade soam para mim, de forma distinta. Assemelham-se a agentes patogênicos capazes de eclodir em nosso sistema cataclismos genéticos de proporções inimagináveis.

Mas isto é histórico. Lembro-me das malfadadas vindas de Shangamuzo, Cut Above, Cavo D'Oro, Pardallo, Patch e outras atrocidades equinas, que tinham como única defesa, o fato de terem ganho ou se colocado em provas consideradas importantes para alguns de nós brasileiros, conseguidas em solo europeu. Digo unicamente, pois, tratavam-se de elementos de pouca qualidade física e de baixa expressão genética.

Posso não estar certo em muitas coisas, todavia, há de se convir, que meu raciocino é lógico. E se alguém acha que este raciocínio está direcionado para o inferno, digo que se tiver que chegar ao mesmo, pelo menos, o farei de uma maneira lógica. Não será devido a elocuções estratosféricas ou produtos de ações dominadas por ansiedades ilógicas.

Antes de ser arquiteto foi um estudante, 12 anos no Colégio Santo Ignacio, do Rio de Janeiro. Logo tenho formação jesuíta, e quem conhece os jesuítas, tem conhecimento que eles são construtores de mente e o fazem, com sucesso desde a sua criação, por parte de Santo Ignácio de Loyola, em 1534. Por muito tempo, os jesuítas foram chamados de os soldados de Cristo pela forma lógica e perseverante com o qual mantinham sua conduta.

Assim sendo, tenho o meu lado lógico e um outro imaginativo, que desenvolvi na escola de arquitetura. Evidente que isto não garantirá a mim o Paraíso, nem o limbo sequer. Mas garanto a vic es, que até ao Inferno, se ele assim me levar, o farei de uma forma lógica.

Como evitar a descida às profundezas? Tentando rever meus conceitos e aperfeiçoando minhas formas de conduzir, constantemente. Não existe outra maneira. Pelo menos, lógica.

Mantenho uma linha de raciocínio, tendo como base as linhas maternas. Meu segundo ponto são a qualidade e a quantidade de pontos de força, e a partir daí, tendo em mão um lista, passo para a inspeção, onde os outros fatores tem que ser analisados. E por que formei estes conceitos? Por verificar, ao longo de anos, que são estes os pontos que trazem em seu pedigree, o maior percentual de ganhadores de grupo, nos principais centros mundiais.

Imaginem se vocês escolherem - sem se preocupar com o pedigree - a 10 atletas perfeitos. Se você tiver um olho afiado, suas chances são de tirar talvez três elementos diferenciados seria a máxima. Ao passo, que se partir para o caminho inverso, e pegar 10 atletas de nenhuma envergadura atlética, precisará de com muita sorte, tirar um. Quando você aprimora sua escolha levando em conta também o pedigree, você não sedimenta com maior vigor as probabilidades de tirar estes três, como pode igualmente aumentar sua amostragem para quatro. Pois, o turfe é ainda um jogo em que os números tem sua importância.

Muita gente me parabenizou, por em ter indicado um potro nas vendas deste ano do Sta. Maria de Araras, que acabou se constituindo no mais caro de sua geração, até o presente momento. Quase todos o fizeram pelo físico do potro. Alguns, por notarem que o tipo de cruzamento, é o mesmo de Bal a Bali, que até que provem ao contrário, é até o presente momento, o melhor produto produzido por este norte-americano em ambos hemisférios. Mas ninguém comentou a razão maior de tão alto investimento.

Eu Quero, é produto do cruzamento de Put it Back, numa mãe Lode, como Bal a Bali, outrossim, além de trazer aquele ponto de força que hoje identifico como de suma importância no Sta. Maria de Araras, a duplicação em Gonfalon, sua mãe French Riviera é uma neta da Group 1 Quip Mask, que tenho como a melhor filha daquele fenômeno argentino chamado Gas Mask. Gas Mask além se ser uma corredora fantástica é filha de um dos elementos considerados de exceção reprodutiva na Argentina: Glad, a melhor neta de Bambuca. O melhor que a família 7, produziu deste lado do planeta. Apenas a titulo de ilustração, Todo un Amiguito, o melhor milheiro em atividade em solo platino - recente vencedor da Carrera de las estrelas Mile - e que totaliza seis provas de graduação máxima, na distância que o consagrou, é um descendente direto de Bambuca.

Sou daqueles que acredito que o raio possa cair duas vezes num mesmo lugar e não tenho duvidas, em minha mente, que a linha materna de Eu Quero, é infinitamente superior que a de Bal a Bali. Fisicamente, também, não creio que possa haver discussão entre os dois físicos. Agora, a dificuldade do projeto, é que ser melhor que Bal a Bali, você tem que estar no mínimo olhando para algo do naipe de Much Better, Itajara, Duplex ou Immensity. Ai como diriam os menos convencionais, o buraco passa a ser mais embaixo.

O raciocínio é lógico. O elemento se encaixa em tudo aquilo que você acredita, mesmo que em minha escala de escolha física, Eu Quero, era o sexto de um lista de 12 elementos. Mas a tarefa é quase impossível. Eu disse quase. Pois para mim nada é impossível.   Vi um torneiro mecânico ser aclamado presidente, e o Flamengo ser campeão brasileiro com o Adriano e Wagner Love. Talvez venha a ver em Outubro algo até certo ponto impossível de se imaginar: uma égua ganhar três Arcos. Quem poderia imaginar que Black Caviar e Frankel, viessem a manter suas respectivas invencibilidades por um período tão longo, num turfe moderno como o atual? 

Logo, não há impossível no turfe. Existe o improvável. Impossível, esquece! O que tem que se ter em mente, é que quando você parte para um nível deste de investimento, tem que ter algo mais do que um gosto pessoal ou um sinal divino. Tem que ter um raciocínio lógico, o elemento perfeito, assim mesmo para vislumbrar uma chance de 30% a 40% de ter adquirido a um elemento diferenciado. Agora, algo do nível de Bal a Bali, eu diria que "otimisticamente", seria de 10%.