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sábado, 1 de agosto de 2015

PONTO CEGO: COMO O LULA LONGE DE UMA COPO DE CACHAÇA


Pegadas deixadas por aqueles que chegaram onde você sonha chegar, são importantes de serem seguidas, antes que o mar do tempo, as apague definitivamente de sua mente.

Esta frase é minha, de um livro ainda não publicado. E que possivelmente nunca o será. 


Pois é, sem o estudo de uma teoria, eu me sinto que nem o Lula, impossibilitado colocar as mãos num copo de cachaça: completamente fora de órbita. No meu caso, acho que o desafio da pesquisa e a curiosidade de se tentar colher frutos de uma análise, são o que necessito para levar avante meus estudos sobre cruzamentos e pedigrees, que não aceitam a sorte como o fator fundamental do sucesso que se possa atingir. Mas para entender e ser entendido torna-se necessário ter consciência de seus verdadeiros interesses, e a certeza da escolha do alvo a se atingir. O meu é apenas um: acertar e saber o porque.


A marcha do Cabelo Crespo, a Parada do Orgulho Gay, a Marcha das Vadias são algumas das expressões populares de nossa massa, levadas a efeito aqui no Brasil. Um pais que não parece querer levar a sério, nada do que está acontecendo em torno de si, e por isto seu povo se junta para defender algo, que nem sabe direito o que possa ser. Trata-se de apenas algo... Também o que esperar de uma massa que não tem consciência de seus verdadeiros interesses? Que vote com consciência? Que não leve na pilhéria a situação em que nos encontramos?


...CONVENCIDO QUE ESTOU 
DE QUE O BRASIL VAI PARA O POPULISMO, 
O QUE NOS CUSTARÁ CARÍSSIMO, 
EM NOME DO NACIONALISMO, 
DO ANTI-IMPERIALISMO 
E DA FRATERNIDADE COM OS MISERÁVEIS, 
NÃO VEJO SAÍDA...
NOSSA VOCAÇÃO A BESTEIRA PARECE RADICAL...
Paulo Francis - 18-07-1985

O que escrevi em um parágrafo anterior, não seria um reflexo do que Paulo Francis previu a exatamente 30 anos atrás? Afinal, quem não têm consciência de seus verdadeiros interesses, cria outros, que podem não ter nada a ver. Não estaríamos - em várias situações - repetindo esta nossa tendência histórica de cada vez mais aceitar um absurdo, como algo natural, apenas um pouquinho fora da curva? Tenho esperanças que não. Os antigos diziam, que a esperança é a última que morre,  mas como também dizia Paulo Francis, no que concernia a ele, a sua estava agonizante...

Os resultados cada dia apresentam-se mais nítidos. Hoje dá tranquilamente para sacar o que o turfe moderno exige, tanto nos Estados Unidos, como na Europa. A facilidade das comunicações, nos permite não só identificar, como copiar. A Argentina que assimilou esta mudança, pagou um preço alto de abrir mão de uma de suas mais fortes características, a stamina - para hoje estar colhendo mais frutos que o Brasil, nas nas vitrines, norte-americanas. E o fizeram, pois, não foram capazes em uma determinada época, de fazer seus deveres de casa. Apelaram para a velocidade e a precocidade, quando o que os Europeus e os norte-americanos estão fazendo, é um equilíbrio entre velocidade e stamina, criando aquilo que denomino de velocidade através da distância. Principalmente na Europa, em momento algum a stamina foi perdida. Ela foi apenas realçada com toques de mais velocidade. Você pode chegar a ela, via velocistas como Danzig e seus filhos Danehill e Green Desert, como por elementos de meia distância, como Sadlers Wells e Seeking the Gold. As mães sustentam grande parte da estamina, com Mill Reefs e outros menos votados.

Hoje você tem o ensejo de vislumbrar imbreeds em Danzig e Danehill em razões próximas a primeira geração, ganhar provas de grupo tanto nos 1,000 metros como acima da milha. Aqueles binômios e trinômios que considero mágicos, cada dia se tornam mais constantes nos winners circles dos mais importantes hipódromos europeus. São duplicações em Northern Dancer, Mr. Prospector, mudando-se o terceiro nome, que com maior frequência é Buckasser, mas não se furta de ser em outras oportunidades Mill Reef, Sir Gaylord ou mesmo Secretariat.  E isto não pode ser considerado coincidência. Sincronia, sim, coincidência não.


Não pensem que isto me deixa radiante, pelo simples fato de eu ter notado isto, não ser uma tendência de hoje. Persigo estas estruturas genéticas a quase uma década. e por que? Seria eu um Nostradamus? Não, apenas uso o bom senso. Como os criadores destes animais que hoje tem sucesso no turfe europeu, o usaram e estão colhendo os frutos. Mas preocupo-me também com o não aparecimento de outras linhas. Se a coisa voltar a cair naquela velha formula de todos os cavalos descenderem de apenas três chefes de raça, como reagirá o mercado? Phalaris, hoje é responsável por 92% dos ganhadores de grupo do mundo. e destes, mais de 70% advém de Nearco. Enganam-se aqueles que não torço pelo soerguimento de linhas que caminham para a extinção. Apenas precinto que esta ou aquela não deva ser a trilha a se tomar. Mas voltemos ao Brasil.


Tivemos nosso período em que estivemos na vitrine. Ele foi de Romarin e praticamente cessou em Leroidesanimaux, sendo ambos citados elementos que demonstravam ter velocidade através da distância, embora a primeira vista, não fossem dotados de uma verdadeira stamina. Mas este tempo passou. Evaporou. Hoje estamos que nem Greta Garbo, depois que se mudou para o Irajá. Mas temos tudo para voltar.

De há muito defendo de se colocar mais velocidade no quadrante superior e a garantia de imbreeds em elementos de consentida transmissão de stamina, como por exemplo, Shirley Heights e Somethingroyal. O próprio Royal Academy, era um velocista, mas está sendo usado modernamente, para garantir stamina e velocidade através da  distância, exatamente por suas filhas. Não é a toa, que este ano figura entre os três avôs maternos pelo número de individuais ganhadores de grupo em nosso planeta.

Abro um parênteses. Na quinta feira Eye in the Sky, que ano passado havia ganho o derby norueguês, voltou a vencer em Oslo. Trata-se de um filho de Sinndar. Não creio que seja necessária muita classe para se vencer na Noruega, outrossim, ele ganhou. E embora Sinndar não possa ser considerado um reprodutor confiável,  - e nós sentimos na pele este fato - vocês dever ter notado que o pedigree de Eye in the Sky, tem algo mais? Triplicação em Somethingroyal 6x6x6, imbreed em Habitat 4x4 e a garantia de uma linha consagrada como a 13-c. O que quero dizer com isto?Que toda ajuda é válida.  Mesmo quando se usa um reprodutor em desuso. Fecho parênteses.


Só que para atingirmos estes objetivos que certamente nos trarão de volta a vitrine, temos que pensar, como pensam aqueles que estão obtendo sucesso agora, no hemisfério norte. Com um pouco mais de bravura. Esta semana um criador aventou a possibilidade de se utilizar do reprodutor Hinton Wells, para em um de seus produtos, uma duplicação em Special e trazer para seus pedigrees, o importante nome de Fall Aspen. E para tal não se furtou em selecionar uma potranca de sua criação, ganhadora de grupo, E esta é a coragem que você deve ter de arriscar em prol de algo maior. mesmo não tendo o cão. Mesmo sabedor que talvez isto não o leve ao paraíso. mas tudo é melhor que a inércia do feijão com o arroz.


São Paulo,  luta esta temporada para trazer um garanhão, mesmo tendo trazido nestes últimos anos, vários dragões de Longchamp. E eu me pergunto, se não há grana suficiente para se trazer algo moderno, não existiriam opções nacionais que pudessem ser utilizadas? Opções com uma forte carga genética, que tenham se provado superiores a seus coetâneos estrangeiros? Como por exemplo Molengão? Afinal, qualquer égua que tenha Storm Cat em seu pedigree, propiciaria uma interessante duplicação em Crimson Saint. E Flaming Page, mesmo que por reprodutoras que tenham Midnight Tiger e Minstrel Glory em seus pedigree, não poderiam ajudar? Não haveriam outras possíveis equações genéticas que por exemplo duplicassem Locris? 


Abro meu segundo parênteses. Se os mensageiros não são confiáveis, evidentemente, suas chances de alcançar o paraíso se tornam menores. Mas você pode chegar ao purgatório, que é sempre melhor, do que se manter estagnado no inferno. Fecho parênteses. Mas voltemos aos trilhos


Falei de Molengão, como poderia me referir a qualquer outro. Não tenho cotas do mesmo nem vendo suas coberturas. O que importa é aquela tese, que quando não se tem cão para se caçar, temos que utilizarmo-nos de algo que tenhamos as mãos. Sendo um gato selvagem, suas chances crescem. O cachorro sem dente, não nos interessa.


Uma coisa é também certa, frequentar paradas que não nos levam a nada,  é que dificilmente irá resolver o seu problema