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quinta-feira, 31 de março de 2016

PONTO CEGO: SÓ SEI QUE NADA SEI

Volto a repetir, e espero que me entendam uma vez por todas: tenho menos respostas aos mistérios do turfe, que a grande maioria dos turfistas, pois, a ignorância cria uma coragem e uma autoridade, que aqueles que estudam e tentam se aprofundar nunca poderão ter, pois, passam a ter a perfeita noção do perigo.

Em certas ocasiões prefiro agir como Sócrates - o grego não o corintiano - Só sei que nada sei.

Vejam só esta última. O Dunga defende a tese que embora estejamos em sexto lugar - o que em outras palavras representa que se hoje terminasse as seletivas estariamos fora da Copa da Rússia - estamos apenas a 4 pontos dos lideres. Não seria isto uma inversão de perspectiva?  Aliás esta é a teoria do Argel. Seria uma sindrome colorada? Para quem assitiu o jogo e viu as reações dele depois que o Brasil ficou atrás no placar deve ter entendido tudo. Pois, ela foi nenhuma. Chegou a sentar no banco de reservas, pensando, acabei de perder esta boquinha... Pois bem, se houve reação em campo, esta não foi inspirada nele. 

Um dia me foi repassado que Romário disse numa roda de amigos que o Dunga, na Copa dos Estados Unidos, gritava muito em campo, jogava pouco e lá na frente ninguém dava bola ao que dizia. Hoje nem gritar ele grita.  Ele é a personificação do rancor. Da instabilidade mental. Depois do jogo foi ofender ao quarto árbitro. Talvez por já ter entendido que poucos são aqueles que dão bola a ele e que menos ainda os que os querem onde ele está. Nosso protagonista Neymar, força cartões amarelos para ter mais tempo livre para ele. Perguntem se ele como capitão acompanhou seus companheiros a Assuncion? Será que o Messi, o Suarez e o Cristiano Ronaldo teem o mesmo comportamento? Por incrivel que pareça, estes protagonistas tem menos cartões amarelos que Neymar e são implacavelmente marcados também. Um amigo meu, definiu o Neymar, como uma prima dona. Mas isto é problema da CBF cujo atual presidente, sorri muito, nada fala e resolve. Esta lá apenas por ser o mais velho dirigente entre os presidentes de confederações. Incrivel, não? Como pode isto acontecer? Só sei que não sei.

Pessoas ficam cegas ao tentar se livrar de suas cataratas, porque médicos não esterilizam seus instrumentos e sequer lavas as mãos. Surto de pulgas nos hospitais brasileiros. Bebes são oferecidos a venda na Internet. Acusado de liderar a maior corrupação da história da humanidade, é feito ministro da casa Civil. Logo, o Dunga, faz parte da insanidade mental por que passa este pais, desde 2003. Como explicar? Sei que não sei...


VEJO NO TURFE BRASILEIRO,
SITUAÇÕES SIMILARES
MUITO CACIQUE E POUCO ÍNDIO
E CACIQUE QUE SE CONSIDERA CACIQUE,
NÃO SE SABE MUITO BEM PORQUÊ.

Vamos baixar a nossa bolinha no futebol e tentar levantá-la no turfe. Desculpem, mas já estamos em Abril e gostaria de saber quem poderá vir para servir no Brasil, além do que já temos? Quem se prepara com antecedência para sua carta de monta, gostaria de saber. Mas parece que nosso turfe, além de estagnado, demonstra não demonstrar uma verdadeira capacidade de reação. Temos história e como sempre faço questão de ressaltar, sempre que é possivel, que criamos bem. A um nível internacional. O que nos falta é genética.

Temos que sair do estágio do turfe onde alguém tem que ganhar, para o nível que o melhor haverá de ganhar, como acontece na grande maioria dos hipódromos de hemisfério norte, e também na Oceânia, Argentina e na África do Sul, em se tratando de nosso hemisfério.

Mas como reanimar algo que parece estagnado? Primeiramente acreditando na atividade. A seguir imaginando que ela pode ser mudada e melhorada. E então numa terceira etapa acertando mais do que errando. Este foi o processo levado a efeito por Japão e Australia e está em processo na África do Sul, India e outros centros menos votados.

O fato de termos tido aqui pelo menos por um ano a Holy Roman Emperor, Roderick O'Connor e Rock of Gibraltar, de alguma forma deixarão um legado por aqui. Resta não relegar este legado, a um estágio que o fará escorrer pelo ralo, como o acontecido em 99% dos casos anteriores. O que ficou de Royal Academy, Spend a Buck, Roy e Candy Stripes? Ficará algo de Northern Afleet e Elusive Quality? Algumas éguas talvez. Uma continuidade por linha alta, sem duvida alguma, nenhuma. 

Da mesma forma que a CBF tem que mudar sua politica, nossos criadores terão que fazer o mesmo, se a idéia for sair deste atoleiro, onde a meu ver, hoje nos encontramos.  E a única formula que acredito ser válida, é a melhora da genética e a manutenção da mesma em nosso seio, por mais de uma geração.

Ganhadores de provas de grupo nos Estados Unidos.
Take the Stand (ARG)

Pais de ganhadores de grupo nos Estados Unidos.
Candy Ride (ARG) - 3

Mães de ganhadores de grupo nos Estados Unidos.
Surf Cat (ARG)

Não há dúvidas que mesmo sendo pressionado pelo fator Christina Kitchner, que simplesmente aniquilou com importações e exportaçõs, por sua taxação insana, a genética argentina parace ser mais forte que a nossa, a nível internacional. A mãe de Take the Stand, é brasileira, mas seu pai é argentino, e ele próprio também.

Nossa genética não está funcionando no hemisfério Norte. Sandpit, Siphon, Pico Central, Einstein, tiveram suas chances reprodutivas, três deles, inclusive, no coração da criação mundial, Kentucky. O que isto quer dizer? Que mesmo trazendo uma genética de primeiro mundo, com cavalos que não conseguiram se impor internacionalmente, talvez não seja a melhor solução. Olhem, não estou dizendo ser má. Digo apenas que talvez não seja a melhor solução. O que fazer então? Eu diria, arriscar.

Roi Normand foi um risco, mas, querendo ou não, Redattore é o segundo melhor reprodutor brasileiro de nossa história. E são seus números que o dizem. Que nestas próximas vendas eles possam ter seus preços condizentes com sua real posição no mercado real de nosso turfe. Ghadeer (1) foi outro risco, assim como Know Heights (4), Choctaw Ridge (6), Nedawi (9), Present the Colors (10) e eles estão entre os dez maiores produtores em número de ganhadores de grupo de nossa história.

Quem vem a seguir? Locris (11), Henri le Balafré (12),  Public Purse (13), Rio Bravo (15), Romarin (16), Midnight Tiger (17) e Tumble Lark (18). E estes foram os únicos reprodutores até aqui  terem gerado um mínimo de 20 individuais ganhadores de grupo. São 13 em um total de 17, os chamados reprodutores de risco, isto é os não testados anteriormente. E lembrem que dos que foram testados anteriormente sem sucesso no hemisfério norte, dois deles estão ainda em atividade no Santa Maria de Araras, que há de se convir, faz a diferença na vida de um reprodutor.

O que seria melhor, o fracassado no breeding-shed internacional de grande participação na pista, ou o inédito, partindo do principio que ambos tenham conceituada genética? Sei que não sei...