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quarta-feira, 6 de abril de 2016

PONTO CEGO: VONTADE DE VENCER X CLASSE

Existe gosto para tudo. Aliás minha vó Adelina sempre me perguntava quando discordava dela em uma de suas decisões - na opinião dela sempre acertadas -  de o que seria do azul, se todos gostassem do amarelo? Um exemplo? Hoje Cristina, que fala com qualquer um que tenha ouvidos, ao saber que uma médica era argentina, imediatamente soltou que estava feliz por Macri estar no caminho certo de colocar a Argentina, no lugar de onde nunca deveria ter saído. Não é que a doutora contestou dizendo que a Argentina estava melhor com Christina, pois, pelo menos havia equilibrio, sob um mesmo partamar. Minha vontade foi concordar, já que a meu ver estava num patamar de merda.

Portanto, mais uma vez vó Adelina estava certa; o que seria do azul, se todos gostassem do amarelo? O problema é que existe um consenso mundial que o azul é mais fácil de combinar...

Você no turfe tem o direito de achar o que quizer. O fato de você gostar ou desgostar desde ou daquele, é um direito herdado de cada um. Mas fica como opinião própria. Pessoal. Como aquele sapato amarelo que você ama ir a missa todos os domingos. Eu como amarelo só aceito Lamborguini e Ferrari, tenho minhas preferências, mas quando externo uma opinião, publicando no blog, faço questão de discenir o que é opinião por sentimento e opinião sobre uma análise técnica. Se minha análise for correta, diria ser uma opinião abalisada. Se não for, que a tenham como palpite. Mas pelo menos teve um respaldo técnico.

No turfe sempre existiu por exemplo o jóquei das grandes ocasiões. Pancho Irigoyen talvez seja um dos maiores exemplos. Nos grandes clássicos um gênio. Nas provas comuns, um outro jóquei qualquer. Já o Juvenal era gênio em qualquer circunstância. Tinha a apacidade de adap Existe também - e não me perguntem porque - o corredor das grandes ocasiões. Um exemplo que me vem imediatamente a lembrança, é um cavalo chamado Zanutto. Ele era treinado pelo primeiro treinador, a defender a minha farda, o Water Aliano, e ganhou os 3,000 metros do Grande Premio Jockey Club, sobre Xemiur e mais duas provas graduadas. Nas provas que valiam a pena era sempre segundo ou terceiro para grandes cavalos, como a invicta no Brasil, Emerald Hill. No pareo comum não era o mesmo da esfera clássica. Para mim era um cavalo que corria pela turma.

Correr pela turma não é mal quando esta turma vale a pena e quando de vez em quando você vai lá e tira a sua casquinha, Um exemplo disto? Clackson. E embora eu tenha que admitir que aquele cavalo que demonstra ser sempre superior aos outros me cative mais, o mundo parece ser dos que correm pela turma.

Não foi o caso de Zannuto reprodutivamente, mais foi o de Sadler's Wells, Clackson, Tapit, Sunday Silence, Souther Halo e de tantos outros que vi correr. Isto me fez acreditar que a maior qualidade em um cavalo para a reprodução possa não só ser a sua qualidade e sim a vontade de vencer. Aquilo que faz achar as forças quando ela já não mais existem.

Quem me chamou a atenção para este detalhe foi Vincent O'Brien, quando o entrevistei pela segunda vez. Falavamos sobre Southern Halo, que era de sua propriedade e por demonstrar ser do dirt, O'Brin o mandou a ser treinado por Lukas. O velho e saudoso irlandes comentou que problemas fisicos e orgânicos no filho de Halo privaram ele de aquilatar o verdadeiro teor de sua classe de, mas sua vontade de vencer, nunca, esteve em dúvida.



Passei a notar que muitos dos reprodutores apostados no Brasil e que fracassaram reprodutivamente, tinha um bom race record, mas não eram conteporizados com aquela luz da coragem. Ganhavam na habilidade e em muitos casos no acaso, Uma vez perguntei a Charles Whittingham qual o melho cavalo que treinou, E ele não perdeu mais de dois segundos em responder Sunday Silence. Quando lhe perguntei qual o cavalo que ele teria gostado de treinar, ele foi mais rápido ainda, Easy Goer,

Não há o menor resquicio de dúvida que Easy Goer era melhor cavalo que Sunday Silence, porém, a vontade de vender do segundo era maior que o excesso de classe do primeiro. E no breeding-shed foi o que se viu. Mas no Brasil, escolhe-se cavalos ainda por listas...


AGORA QUANDO SE JUNTA
A VONTADE DE VENCER
COM A CLASSE
VOCE TEM UM GALILEO