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sexta-feira, 6 de maio de 2016

PONTO CEGO: A LUZ DE NOSSO DESTINO


O mal se corta pela raíz, sempre dizia vó Adelina. Deve ter sido um inglês o primeiro a dizer isto, pois naquela país, as coisas são cortadas nas raízes, antes mesmo de ter o ensejo de colocar a cabeça de fora

Não é preciso ficar lembrando que o Brasil de hoje, é um paciente da UTI. Estagnado em sua essência em pleno compasso de espera,  rezando por dias que hão de ser melhores. Com Dilma fora, Lula na cadeia - o que duvido - e a gente tendo que acreditar no Temer - que me oparece uma temeridade. Porém, é quando gente mais qualificada irá dizer os caminhos que devemos tomar, para virar novamente uma nação, e não um grupo de gente que fala a mesma lingua e usa a mesma moeda.

Não quero ser o arauto do apocalipse, mas o que vejo, é começar o tratamento de uma doença, sem ainda não atacarmos a fonte da mesma. Vamos eliminar a fonte, e estaremos livres para sempre deste tipo de doença. A fonte, já foi detectada pela operação Lava Jato, é um molusco com apenas nove dedos. Que hoje late, mas é incapaz de morder quem quer que seja, pois seus dentes já caíram. Só ele não notou...

O mesmo está acontecendo com o nosso turfe. Temos que atacar a verdadeira fonte desta doença, que está tomando conta de nossa atividade. Não adianta os paliativos. Pois não se mostram producentes as estocadas individuais. Se bem que uma vela acesa na escuridão, pelo menos garante que podemos saber onde estamos colocando os nossos pés. Outrossim não dão a dimensão necessária para sabermos o que está a nossa frente. Para isto, precisamos mais do que isto. Presisamos acender a luz de nosso destino. Precisamos de união.

Como fazê-lo?

Copiando os mode-los de outros que o fizeram. Nos anos 50, enquanto trazíamos para nossos centros de criação, o espólio europeu, os japoneses tentavam reconstruir suas cidades arrasadas por bombas nucleares. Décadas se passaram, regridimos e os japoneses estão na crista da onda no mercado equino. Eles cometeram os erros que estamos cometendo agora. Traziam cavalos consagrados em pista, mas que tinham falhado no breeding-shed. Isto, não os levou a lugar algum. Ai passaram a adquirir inéditos do tipo Northern Taste, ainda quando yearling, e Sunday Silence saído de campanha. Quebraram com a boca do balão! Ja estão no estágio de se utilizar de elementos oriundos de sua criação como King Kamehameha e Deep Impact. São hoje respeitados onde vão. Em Dubai, em longchamp ou mesmo nas Breeders Cup. Ganharam seu espaço. Poliram suas seleções. A Austrália fez o mesmo, com a vantagem de poder incorrer ao shuttle, mas não de elementos fracassados. O fizeram com inéditos saídos da pista, e com isto também floriram e hoje Redoutes Choice, Tavistock, Snitzel e conpanhia igualmente estão quebrando com a boca do balão.

A solução não é importarmos japoneses ou australianos para as nossas cidades. A solução é copiar os modelos por eles implantados. Como chegaram a dar a volta por cima? Quais foram seus pontos principais de retorno a normalidade? Alguém, se preocupou até aqui em estudar os modelos japonês ou australiano? 

O australiano pode ser visto, com a vantagem de se falar o mesmo idioma e terem sido eles urbanizados pelos ingleses. Mas os japoneses não. Falam japonês e tem sua formação própria. Logo, fizeram o que fizeram, por esforço próprio. Importaram melhor e souberam manter os descendentes  daquilo que de melhor importaram, em solo próprio. Não fizemos o mesmo. Disperdiçamos os filhos dos que aqui aportaram e se saíram bem,

O que sobrou de King Salmon, Fort Napoleon, ou se quizermos ser mais recentes, de Tumble Lark, Locris ou Earldom? Sei que estou sendo repetitivo, mas esta é a razão básica de nosso insucesso. O shuttle é um mal necessário. Mas nem por isto deixa de ser um mal. Que nem o Eduardo Cunha. Existem bandidos simpáticos e bandidos odiados. Mas todos não deixam de ser bandidos.

Temos que comprar nosso reprodutores e achar um novo Ghadeer, ou um Waldmeister. E fazer novos Clacksons, Redattores e Romarins. Esta é a essência da criação de cavalos de corrida, pelo menos por três gerações. Não só Tesio acreditava nisto. Outros grandes treinadores da história o fizeram também. Mas temos que selecionar melhor. Aquele cavalo que nem conseguiu ganhar metade de suas carreiras, e não esteve realmente presente de forma continua, na primeira turma onde correu, não o levará a lugar nenhum. Evidente que existem exceções, e nós, debilitados como estamos genéticamente, podemos ser um refugio para os medíocres.

Sou repetitivo, mas é da repetição que nasce a perfeição. Não sei quem disse isto, mas quem quer que seja, mandou bem.