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domingo, 15 de janeiro de 2017

PEQUENO PAPO DE BOTEQUIM: QUANTO SOMOS NÓS?


O frio causa calafrios. Mas existem perguntas que igualmente causam a mesma sensação. Por exemplo perguntar para alguém qual é o seu custo mensal com cavalos de corrida. Acredito que quem os tem, prefira passar a pergunta seguinte. Eu não tenho cavalos de corrida, porém, vivo deles e existe uma que me deixa desanimado.

Quantos somos nós? Esta foi a mais recente indagação feita a mim por um leitor. E a resposta, minha, foi simples: poucos. E juro a vocês que não estou sendo pessimista. Apenas realista. Se você imaginar que a TV Turfe, do Jockey Club do Rio de Janeiro não tem sequer 1,500 assinantes, imaginem quantos somos. 

O Ninho do Albatroz, um blog técnico que não tem coluna de leitores de fofocas, não congrega mais de 500 leitores diários, em média. Sua oscilação quase que permanente é de 450 a 750 picos por dia. Eu garanto a vocês, que isto não é absolutamente nada.

O Jornal do Turfe tem uma tiragem maior. Não sei ao certo quantos, e assim mesmo é distribuição grátis. Brasileiro ama coisas de graça. Até injenção na testa e choque elétrico. Publiquei com eles quatro livros de cavalos, que reputei de interesse coletivo. Foram tiragens de 1000 livros. O encalhe foi de cerca de 40%. Logo, estamos nos reportando a um mercado restrito, que circula em torno de si mesmo. Não é preciso ser Einstein, para ver que somos o que somos, porque diminuimos em muito. Encolhemos. Razões? Várias, outrossim, a que me chama mais atenção foi a inércia. Nunca realmente reagimos a situação que vem se configurando por décadas, e viramos clubinho. Eu ganho de você. Você ganha dele. E ele ganha de mim. E assim a coisa fica num circulo vicioso, como me referi anteriormente, que nem cachorro tentando morder o seu próprio rabo.

Não se movimenta um mercado e o faz crescer, apenas esperando que as coisas caiam do céu. Já tentei isto e nada aconteceu. Temos que reagir. Somos poucos, mas com um alto poder de reação. Na pista, somos apenas adversários, nunca inimigos. Mas a desunião de nossa classe, é evidente. Sei que a grande maioria das pessoas que militam nesta área, são muito ocupados e querem do turfe apenas as alegrias, não as apurrinhações. Mas nem tudo são flores. Tem uma hora que é necessário se prevenir, para não ter que remediar. Coisa que vó Adelina me ensinou, quando eu ainda usava calças curtas.

Existe um processo usual de se tentar recobrar aquilo que foi perdido. As medidas gerenciais devem ser conduzidas por nossos dirigentes. Eles são as pessoas por nós eleitas para fazerem os contatos e tomarem as decisões cabiveis. Nós profissionais temos que afiar nossas facas e tentar fazer o com que os proprietarios vençam e se mantenham em atividade. Infelizmente somos ainda o pais que alguém tem que ganhar. Assim sendo quem melhor se municiar geneticamente, leva uma vantagem abissal. E tudo para mim, se inicia com a seleção criteriosa de linhas maternas.

Quem são as grandes linhas maternas do momento no mundo? Esta é uma pergunta que sempre deveriamos fazer a nós mesmos, antes de adquirir qualquer cavalo que seja. Nesta atual temporada recém finda, apenas 16 segmentos maternos conseguiram produzir 20 ou mais individuais ganhadors de grupo. Este número por anteriores pesquisas, sempre esteve no intervalo de 16 a 22 éguas. Ai eu os pergunto, não deveriam ser, estes segmentos aqueles que nós deveriamos ter como base, na hora de nossa seleção?

Abro um parênteses. O bom cavalo pode vir de qualquer lugar e ter qualquer linha materna, mas existem percentuais a favor de certas regiões e certos segmentos maternos. Você tem mais chance de adquirir um craque em Bagé, do que em Magé, embora os nomes sejam parecidos. Mas nada impede de você ter um Daião, nascido e criado em Terezópolis. Com as linhas maternas, acontece o mesmo. Umas estão em eterna ascenção e outras em decadência, Cabe a você separar o joio do trigo, para aumentar as suas chances percentuais.

Apenas um segmento conseguiu  em 2016, 40 ganhadores individuais, e não mais de outros três segmentos, alcançaram a marca de de 30 ou mais. Dentro das famílias, apenas nove são notadas, e dentro dos segmentos foram quatro da familia 1, dois das familias 2,4,8, e 9.

O que me faz crer que estas são as familias e segmentos são aqueles que devem seguidos? A simples constatação que entra ano e sai ano, e o que se vê são os mesmos segmentos, liderarem estas pesquisas de ganhadores de grupo. Neste século, que agora completa 16 anos, houveram pouquissimas mudanças. Não mais de 30 segmentos estiveram representados por mais de 20 individuais ganhadores de grupo ano. E vou mais longe. Destes segmentos, 22 deles estiveram presentes na categoria de produzir mais de 20 individuais ganhadores de grupo nestes 16 anos, em pelos menos 14 vezes, e quatro segmentos, em todas. Sim eu disse todas, o que fazem destes, os que inspiram para mim, ainda maior confiança.

O que faço na hora da seleção de um elemento? Do catálogo, preparo uma lista, em que um dos quisitos são estes segmentos de linhas maternas. Eu disse um dos quisitos. Existem outros. Afinal, não vou deixar de adquirir determinado elemento por ele não pertencer a um destes segmentos, mas na verdade priorizo os que descendam dele, pois, acredito que eles darão a meus clientes uma maior possibilidade de sucesso. Nada é garantido, mas dentro da lei das probabilidades, você terá mais chances de obter aquilo que procura mantendo esta forma de agir. 

É um processo lerdo e criterioso. E ele como nas grandes adversidades da natureza avisa quando vem. Em 2002 eu afiancei por aqui mesmo e pela minha coluna no Jornal do Turfe, que estava deveras impressionado com a linha 1-n, da forma como ela vinha crescendo a olhos vistos. Ano após ano ela foi crescendo e este ano terminou na segunda colocação com 35 individuais ganhadores de um total de 57 provas de grupo. Outrossim, em termos de produção de elementos ganhadores de grupo 1, a 1-n liderou esta temporada com o número de 14, dois a mais do que a linha que mais ganhadores de grupo produziu. Alias, estes dois segmentos, foram os únicos a produzir mais de 10 individuais ganhadores de graduação máxima. Durante este período de crescimento de importância, provi meus clientes de bons ramos da 1-n. Duas conseguiram nove, e cinco, um total de oito. Agora quem tem 1-n é esperar e quando as coisas acontecerem, simplesmente partir para o abraço.

Como já alertei meus leitores em enumeras oportunidades, não consegui juntar dinheiro suficiente para comprar uma bola de cristal, ou aquele aparelinho que vê a alma do cavalo. Quando o fizer, jogo para o alto todas estas minhas teorias, vou morar no Caribe e só venho a Lexington e Newmarket, - não mais no inverno - para comprar aqueles que me darão prazer e alegrias.