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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

PONTO CEGO - E A CULPA É DE UMA TAL DE GENÉTICA



... DE LÁ PARA CÁ TUDO MUDOU!
PASSOU-SE O TEMPO DA VOVÓ
QUEM MANDA É A SEVERA
E O CAVALO MOSSORÓ
Lamartine Babo

Surpreendo-me com o descredito que a nação turfisitca brasileira, tem pelo Prêmio Mossoró, Ao contrário de outros como o Sovereign Awards do Canadá, o Cartier da Europa e o Eclipse Awards dos Estados Unidos, não há interesse algum em acompanha-lo, com a devida atenção que merecia. A festa na Argentina e no Uruguai, para os melhores do ano, igualmente são concorridas, então porque no Brasil, não é, já que esta provado não ser um problema continental? De que tenho ciência, apenas uma vez - na gestão Afonso Burlamaqui . ela veio a ser apresentada em um teatro, com direito a um show do Chico Anysio e se não me engano a jantar ou cocktail? Recebi o premio de Baby Victory no  salão das rosas na Gavea, sem  presença de uma viva alma, a não ser aqueles que seriam premiados, e o no restaurante que um dia se chamou Paddock, assim mesmo na área descoberta e em pé, o de Estrela Monarchos. Pergunto-me, porque este desinteresse? Porqe esta aversão ao que de melhor temos a oferecer?

Não sei onde foi em 2016 que English Major recebeu o seu, mas qualquer que tenha sido o lugar escolhido, de forma alguma representa a importância de seu cavalo ter sido o melhor em alguma das variantes do processo. Não é fácil ter um champion. Quantos já os tiveram? E quantos destes, você não ter acesso, pelo simples fato de serem reservados?

Mas quando chega na hora de vender, principalmente em Keeneland, onde vendi Baby Victor virgem, ela uma ganhadora de grupo 2, suplantou em preço uma outra brasileira de grupo 1, cheia pela primeira vez de um cavalo cuja cobertura era avaliada em US$250.000, pelo simples fato de trazer na folha do catalogo, a inscrição, champion 2yo in Brasil. E porque? Porque para o turfista do hemisfério norte, ganhar um grupo 1, pode ser apenas consequência, ainda mais em terra desconhecida, mas ser champion, é o reconhecimento de ser o melhor em qualquer lugar em que o titulo foi dado.

Deveriamos tentar fazer desta festa, algo de especial. Que desse a mesma a importância que ela deva ter. O voto de cada um é importante, embora exista no mesmo, muito afago. Mas isto acontece aqui também nos Estados Unidos. Quando votava, lembro de ter recebido em minha casa, uma caixa de vinhos, de um determinado candidato, que teria meu voto, com em sem caixa de vinhos. O meu voto e de quase toda a comunidade jornalistica, pelo simples fato de ter ganho o Belmont Stakes em diferença apenas inferior a de seu pai. Mas quem quer "fazer" um garanhão, um titulo de champion, ajuda, pois, todo o vinho gasto será pago, com a venda das três ou quatro primeiras coberturas. Isto acontece no Brasil? Sim mas por amizade e pedidos.

Tudo que afirmei é tão verdade, que quando no óbito de um reprodutor ou reprodutora é descrita sua performance, existe o cuidado de primeiro colocar seu número de champions, de ganhadores de grupo 1, de ganhadores de grupo no total e suas vitórias, se houveram, em estatísticas por prêmios ganhos.


MAS PORQUE O NOME MOSSORÓ
POR TRATAR-DE DE UMA IMPORTANTE
REGIAÕS DE SAL NO AGRESTE?
OU POR TER UMA DAS MAIORES RESERVAS
DE PETRÓLEO DESTA NAÇÃO?

Eu diria que não. Foi apenas a homenagem ao primeiro cavalo brasileiro a sair pelo mundo afora e provar que seriamos um dia capazes de criar algo importante. Fui visitar sua estatua no parque de exposições de Recife, pois ele foi um simbolo para o senhor Atualpa Soares. O cavalo que derrotou a francesa Myrthee, mãe do maior cavalo brasileiro de todos os tempos, Albatroz, que ganhou por duas vezes, a prova que sua mãe foi derrotada! Era como ele diversas vezes dissertava, quando o assunto era tordilhos, - pelagem por quem era apaixonado - ou Mossoró.

Vou abrir um parênteses. Um dia entrei no Lorolu para a primera vez inspecionar os filhos de Acteon, e afirmei que um guacho, recèm desmamado era um cavalo a nivel de correr o Brasil. E complementei, Não só correr como ganhar. Pois, bem, conta o senhor Atualpa, que disse as conexões do Santa Maria de Araras, para não se desfazer do tordilho Old Master, quando ainda potro, porque ele ganharia a triplice coroa. Foi como ele me contou. Acredito que seja verdade, e é dai que me tornei afoito neste setor. Fecho então o parênteses.

Mossoró foi o primeiro ganhador do GP. Brasil disputado em 6 de Agosto de 1933, nas novas depêndencias do turfe carioca, o hipódromo da Gávea, onde ele já havia ganho o GP. Cruzeiro do Sul, nosso Derby. Criado no agreste pernambucano, onde as condições não podem ser consideradas ideais para o desenvolvimento de um Puro Sangue Inglês, o tordilho do haras Maranguape de Frederico Lundgren (leia-se Casas Pernambucanas), foi depois levado a Inglaterra onde não fez feio e provando que o bom cavalo de corrida pode vir daonde for.

O interessante é que Mossoró era filho de Kitchner e Galathea, ambos de nacionalidade brasileira, e respectivamente filhos de elementos importados. O pais de Mossoró, eram um britânico e uma francesa, e os de Galathea, também. Logo, já naquela época o ensinamento que um reprodutor brasileiro com pai e mãe importados, pode fazer realmente a diferença. E a culpa? De uma tal de genética!


SEMANA QUEM VEM
UM ARTIGO SOBRE AS EGUAS QUE OBTIVERAM O MAIOR NÚMERO 
DE INDIVIDUAIS GANHADORES DE GRUPO NO BRASIL