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sábado, 25 de fevereiro de 2017

PAPO DE BOTEQUIM: A CRISE DE NOSSO MERCADO



Vou tentar ser curto e rasteiro, como normalmente não sou, naquele que considero o assunto mais importante de nosso mercado: a sanidade do mesmo. Aproveito pata publicar este, por ser carnaval, onde há mais tempo para refletir e planejar.

A perfeita sintonia entre treinador e time, fazem deste time um vencedor, tendo ou não as peças chaves que o credenciem. Isto acontece no futebol e no turfe.  Vejam o que esta acontecendo com o Palmeiras, que investiu uma barbaridade, dentro e fora do campo e mesmo assim perde, pela visivel falta de sintonia entre treinador e time, coisa que sobrava no tempo de Cuca. Não sou entendido em futebol, mas sei a diferença do número 5 para o número 30, e também que o Gabriel não é o Maycon e quem contrata Keno e Vitor Hugo, está sujeito a chuvas e trovoadas. Entre as quais levar um gol do Jo. Todavia, voltemos ao assunto principal.


MAS COMO PODE HAVER UMA SINTONIA
ENTRE O PROFISSIONAL E SEU TIME
SE O MERCADO ESTA EM
FLAGRANTE CRISE ?

Esta semana alguém afirmou que a crise existente no turfe, afetaria apenas os pequenos proprietarios. Discordo. A crise afeta a todos, grandes, médios e pequenos proprietarios. E vocês sabem porque? Porque a crise cria o cancer financeiro naquele que não poderia ter problema algum neste setor: o profissional.

É função do proprietario criar a sintonia entre os membros de sua equipe profissional. Em minha opinião, treinador, groom e jockey, tem que estar na mesma pagina e preferencialmente mantendo a mesma sintonia.

Quando um treinador se vê pressionado na parte economica, ele usa o cavalo como moeda de troca. Não passa a ser mais o que o cavalo quer, mas o que o treinador anseia que ele possa produzir, mesmo sendo isto de uma indiocricidade avassaladora. O milheiro é levado a milha e meia e viaja-se sem ter a menor condição de competitividade. O que dita a ação do treinador, deixa de ser aquilo que o seu cavalo pode produzir, e passa ser onde estão os cheques gordos e a televisão. Nesta nossa última aventura em San Isidro isto foi visto com uma lente de ampliação, já que não foi por falta de aviso. Nossa participação foi pifia.

O jóckey que tem uma equilibrada situação financeira, só puxa por vicio e se droga se for um tolo. Como atleta que necessita de seu corpo para exercer plenamente sua função, ele precisa como seu treinador de uma tranquilidade financeira. Ambas as profissões, teoricamente necessitam de suas comissões nos prêmios. E quando estes prêmios são baixos, um percentual do muito pouco, passa a ser nada. Assim enquanto o treinador se defende no trato, e o jóckey em seus contratos particulares, como o groom poderá sobreviver?

Senhores, existe um crise. Ela não começou ontem nem a anos atrás. Ela vem se desenvolvendo a decadas e nós não estamos dando o seguinte atenção ao perigo que ela está tendo em para a sanidade de nossa atividade.

Tentar resolver esta questão, é tão importante quanto trazer um reprodutor. Ainda mais que sinceramente  não acredito que nossos maiores proprietarios - salvo algumas exceções - queiram ganhar sem competitividade. Tirar doce das mãos de uma criança de quatro anos de idade, pode agradar a alguns, principalmente a aqueles que afirmam que quem quer se manter no turfe, tem que ter respaldo financeiro. Mas ao verdadeiro turfista, que coloca o seu ganho honestamente na atividade, não creio que coadune com este ponto de vista. Ele ama a atividade pela competitividade que ela proporciona. Esta sensação é base na personalidade humana, pois, se assim não o fosse, o que seria da roleta?