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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

PONTO CEGO: QUANDO QUEREMOS, PODEMOS

Sou ainda daqueles que acreditam que o carnaval é uma festa popular. Como fundador da banda de Ipanema e tendo desfilado pelo Salgueiro por mais anos, que muitos possam ter de vida, me sinto no direito de achar o carnaval, principalmente os desfiles de escolas de samba da primeira divisão do Rio de Janeiro, como um dos maiores espetaculos populares de nosso planeta.

Todo carioca, além de um time de futebol, torce por uma escola de samba. E mesmo que esta caia para a segunda divisão, ele não a abandona, Ajuda a voltar a elite, com muito trabalho e esforço. Elas nsão o exemplo que quando se organiza, se tem sucesso.

Sua organizão é quase que perfeita. A divisão das alas, a velocidade como as mesmas evoluem na avenida, da bateria ao passista, da porte estandarte ao protagonista do carro alegórico, existe um esforço descomunal, numa união que deveria ser copiada por muitas outras atividades. Imaginem o turfe brasileiro sendo dirigido por um carnavalesco e um dono de escola de samba? Garanto a vocês que estariamos muito melhor. Pelo menos em função do espetáculo.

Nos falta imaginação e principalmente conhecimento de como manter as pessoas ligadas em nosso espetáculo. Falarei sobre isto, nestes próximos dois dias. mas o que quero dizer aqui hoje, excitado pela proximidade de ver meu Salgueiro desfilar na Sapucai, eu não abri mão ainda do turfe brasileiro, pois, nossa criação, embora capenga por nossa fragilidade genética, tem que ser considerada, no mínimo de heróica.

Criar cavalo no Brasil, é um ato de heroísmo, só comparado a correr um cavalo em Cidade Jardim. Esmera-se por uma recompensa que dificilmente será sequer ressarcida. Pouco a pouco, regridimos ao passado e voltamos a ser uma industria que cria para uso próprio. Graças a eles sobrevivemos. Existem uma meia duzia de haras que criam e vendem acima da média em nosso mercado. Só que este número de haras, com o passar dos anos diminui e como aqui em várias vezes lembrei, o número dos que abandonam é substancialmente maior dos que entram.

Seria um caminho sem volta? Eu prefiro acreditar que não, pois, investi nesta atividade, já quase 50 anos de minha vida. Sei o suficiente para viver o que me resta de vida, porém, sei também, que no turfe, aprende-se diariamente e que se eu não ler e analisar,  sobre tudo que acontece, dia a dia, em termos mundiais, em uma ano estarei off-broadway.

Existe muita qualidade em um espetáculo off-broadway. Assisti a muitos. Porém existe uma diferença abissal em relação a um espetáculo na Broadway. É como assistir a uma ópera em Fort Laudardale e outra no Metropolitan. A música é a mesma, mas os artistas fazem a diferença.

A Gávea é a Broadway de nosso mercado. E infelizmente Cidade Jardim, não tem demonstrado ser sequer a off-broadway, que um dia foram protagonizados por Tarumã e Cristal. Isto nos tempos idos de um turfe pujante que já vivi.  Assistir a um Bento e a um Grande Pemio Paraná, era importante, pois, grandes cavalos participavam da carreira, E o São Paulo e o Brasil, estes sim, eram os espetaculos da Broadway, inclusive com participações internacionais de elementos vindos da Argentina, do Chile e do Uruguay. Não é mais assim. Sucessivos erros levaram a que hoje, a Gávea, sobreviva com tranqulidade e Cidade Jardim, agonize de uma doença grave. Que não é recente. Apenas avolumou-se nestes últimos anos.

Precisamos de mudanças? Sim e urgentes. Eu diria que para ontem! Logo sugiro aos interessados a assitir aos desfiles de escolas de samba do Rio de Janeiro, para saber que o brasileiro, independentemente de sua condição social, quando bem dirigido, é capaz de dar um espetáculo de nivel mundial. Quando queremos, podemos, mas é necessário  inicialmente querer...