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sexta-feira, 3 de março de 2017

PAPO DE BOTEQUIM: O SANTO É DE BARRO.

A grande maioria das pessoas trabalha uma vida inteira, para curtir uma velhice, - que inevitavelmente chega - em frente da praia e se possivel, podendo se dar um luxo de ler aqueles livros que tem interesse. Acho barbaro, trabalhei para isto, mas infelizmente escolhi a profissão errada. Quem trabalha com turfe, não se sente impelido a simplesmente se aposentar. Trabalha até o último minuto de sua existência. Sou a prova viva disto.

O turfe, é uma especie de virus. Quando você é contaminado pelo  mesmo, ele passa a habitar seu sistema circulatório, fica dificil se livrar. nem promessa ajuda... E sabem porque? Porque ele é um virus mutável, que lhe apresenta resultados cada dia diferentes e exigem de você explicações, que nem sempre você está preparado a dar. 

Por isto tento ser comedito em minhas análises. Só escrevo aquilo que ache certo e quando cometo um erro, tento retratar-me o mais rápido possível, pois, o cavalo de corrida não perdoa. Quando menos se espera ele o derruba. E acho que  não existe o vice versa. Você nunca derruba o cavalo de corrida, mesmo com suas criticas, pois, sempre haverá alguém que discordará de sua premissa. Agora criticar aquilo que sequer deve ser ainda analisado, me parece outra coisa. Quem sabe perseguição.

Uma vez escrevi, ou talvez várias, que se há uma coisa que o cavalo de corrida não sabe, é quem é o seu proprietario e qual é o seu pedigree. O que difere uns dos outros é sua vontade de vencer. E estatísticamente aqueles que possuem os melhores pedigrees, tem até o presente moneto um percentual mais expressivo. Mas, para se ter percentual de acerto, há de se haver números minimos que o propiciem a fazer uma análise da questão.

Um cavalo, seja ele de quem for, que em duas gerações só apresenta 16 elementos regitrados, não merece uma análise se é bom ou ruim, principalmente se estas suas duas primeiras gerações, nem quatro anos ainda completaram. Mas tem gente que manda a conta e vaticina ser ele, assim ou assado. Eu, particularmente, acho um erro. Ou melhor um risco. Lembro-me que em suas primeiras gerações, dois grandes reprodutores da criação argentina nada vieram a produzir. Me atenho a Fitzcarraldo e Equalise. Os que incorreram no êrro de imediatamente julga-los, como diria minha santa vó Adelina, queimaram a lingua, com o caldo quente da verdade.

São estes erros, que considero crassos, no perfil do critico brasileiro de qualquer atividade. No futebol três derrotas seguidas é demissão de técnico com certeza. Existe uma força interior em nós que nos leva a achar que alguém tem que pagar pela culpa do fracasso. E a gente escolhe, na maioria das vezes, outros que não seja nós mesmos, ou gente que a gente não preze.

Recebi ontem um email, ofensivo em relação a um reprodutor, que tem apenas 16 elementos nascidos em suas duas primeiras gerações, dos quais correram 12 e já ganharam sete, sendo que um destes com uma quarta colocação em prova de grupo. Estes números não me parecem ofensivos, ainda mais que nem a qualidade das éguas está inserida nesta primeira verificação.

Poucos são os reprodutores que com menos de 45 produtos registrados, são capazes de gerar ganhadores de nossa duas principais carreiras na Gavea, o Brasil e o Derby. E um cavalo que ninguém acreditava o fez. Seu nome Acteon Man. E creio ter sido, até aqui, o único a fazê-lo. Mas saibam, que eu ouvi de abobrinhas, quando ainda de seu inicio, não está no gibi!

Acho que cada um tem direito de exercer sua opinião. Os advogados, em sua seara, assim como os médicos e os engenheiros, porém o turfe, como o futebol, está repleto de catedráticos, ou de elementos que pelo menos se acham. E muitas vezes tecem suas opiniões, sem embasamento técnico, e na maioria das vezes com foco no proprietario ou no pedigree do mesmo.

Vamos devagar com o andor, que o santo além de barro, está num pedestal pouco propicio. Aqui no Brasil, conta-se o número de ganhadores do Arco e que se tornaram fracassos reprodutivos, enquanto cavalos que nem prova de grupo vieram a ganhar, em grandes reprodutores. Exemplos? Earldom e Tumble Lark, cito apenas como aperitivos.

E nunca se esquecendo que existem ainda as éguas a serem ofertadas. Galileo e Wild Event - guardadas as devidas proporções - fizeram por merecer as suas. Os novos reprodutores, principalmente os nacionais, tem que ganhar o direito as mesmas, só que inicialmente eles tem que ser aproveitados, a seguir tem que surpreender a muitos no breeding-shed. E então ai, quem sabe, por um sopro divino, receber as éguas que os consagrados reprodutores, ou que qualquer borra botas que ancora no Brasil, recebe.