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quarta-feira, 17 de maio de 2017

PONTO CEGO: NO PEITO E NA RAÇA


Sai Rodrigo entra Paulão! O que o Vasco espera da vida? Voltar a segunda divisão? Não é pessimismo. Não foi o Palmeiras aquele que mais trouxe jogadores, levando-se em consideração, número, não qualidade. Foi o Vasco. E quem dos mais de 50, vigaram? Nene. E olha que ele já anda recebendo vaias.

Aliás não sou e nunca fui pessimista, mas ser realista no Brasil é infelizmente sinônimo pessimismo. O Brasil sempre foi e sempre será o pais da euforia total. E por isto nunca passou do estágio de ser considerado o pais do futuro! E porque? Porque aqui gostamos de usar frases bombásticas do tipo, nunca na história deste pais... o estádio do Maracanã, o maior do mundo ... rádio Jornal do comercio falando para o mundo... se é para o bem de todos e felicidade geral da nação diga ao povo que fico... Capiberibe e Beberibe formam o Atlântico... e outras mais. Teve até um presidente que disse que o Petróleo é nosso a quase sessenta anos atrás e outro qu, recentemente - não mais de dez anos atrás - não disse, todavia, fez da Petrobras sua pocessão e quase liquidou-a.

Eu sempre acreditei no reprodutor nacional, que tenha demonstrado na pista uma grande capacidade locomotora, tivesse pedigree e fisico. Querem um exemplo positivo? Clackson. Querem um negativo? Duplex.

Duplex foi um dos melhores cavalos que tive o ensejo de acompanhar. Esta entre os cinco maiores da história brasileira, que um dia heverei de escrever. Outrossim, era uma exceção à regra em termos de fisico. Era esmirrado e incorreto. Como chegou a ser o que foi? Não Sei. Como não sei de Off the Way, e de tantos outros.

No breeding-shed produziu a apenas 1 ganhador de grupo. Todavia, mesmo assim, muitas vezes o fisico correto, o pedigree exuberante e a campanha acima de qualquer critica, não lhe garante sucesso. Apenas aumenta a sua possibilidade. Vejam o caso de Grimaldi. Tinha todos os pré-requisitos e não conseguiu mais de sete individuais ganhadores de grupo. O mesmo pode ser dito de Mensageiro Alado com seis. Não incluo Much Better, nesta lista,  por achar que não tinha o pedigree do nivel dos dois antes mencionados.

Mas até que ponto basta ser uma questão de apenas de fisico, pedigree e campanha? Eu diria que apoio é fundamental. Grimaldi teve apoio, mas chances mais restritas do que Clackson. Aliás aproveito o ensejo de abrir um parenteses. Sou um admirador do haras Anderson e nunca trabalhamos juntos, mas quando ele comprou o Clackson, vibrei, pois, deu continuidade a aquilo que o filho de I Say já demonstrara ser capaz. Se ele era o segundo e Dodge o primeiro, não vem ao caso. O que interessa é que ele teve apoio e um lugar onde éguas de outros haras puderam ser mandadas e servidas. Fecho parênteses.

Abro um novo parêntes. Qual foi o placar moral de Palmeiras e Vasco? 4x0, 8x1 12x2? Aqui temos um exemplo de adaptação de um time a um treinador. Evidentemente que estavamos assistindo a um jogo entre o campeão brasileiro - com um plantel ainda melhor - contra o quarto colocado da segunda divisão do ano passado. Mas o que se sentiu foi um Palmeiras distinto. Cuca fez os gringos jogarem melhor e o Palmeiras, que re-estreou em suas mãos, nos fez lembrar o Palmeiras do primeiro turno do campeonato brasileiro do ano passado. Time de futebol, é que nem garanhão. Se você não criar as possibilidades em torno do mesmo, a coisa não vai funcionar. Fecho este novo parênteses.

O Anderson é responsável por um total de 56 individuais ganhadores de grupo, o que o coloca na posição de ser hoje o sétimo haras que produziu mais ganhadores de grupo em solo brasileiro. A sua frente apenas três estabelecimentos de cria, que ainda estão em atividade. O Santa Maria de Araras, o Mondesir e o Ponta Porã. Do jeito como as coisas tem se apresentado, ainda nesta década ele poderá vir a se transformar no quinto, em ordm de importância, ultrapassando importantes estabelecimentos como o inativo Rosa do Sul e o ainda em ação, Ponta Porã. E para o viez da história, com chances de não vir a ser alcançado por quem abaixo dele se encontra. Pelo menos em meu período de vida.

Tudo na vida depende de uma chance recebida. Clackson a teve, mesmo que infinitamente inferior a de Ghadeer e Roi Normand. Wild Event também tem recebido este apoio, e outros que assim igualmente a tiveram, como Known Heights, Choctaw Ridge, Waldmeister e Put it Back, que formam o núcleo dos dez maiores produtores de individuais ganhadores de grupo do Brasil. No grupo apenas um reprodutor nacional e a razão me parece simples: poucas oportunidades. Oportunamente vou me ater aos reprodutores nacionais e suas importantes contribuições para o mercado.

No Brasil acontecem coisas extranhas. Mas ela também não deixam de acontecer nos outros centros de criação, como no Japão e na Argentina. Sunday Silence é um reprodutor acima de qualquer suspeita. Um fenomeno como poucos no breeding shed e seus filhos seguem o mesmo caminho. Só que apenas no Japão. Fracassaram na Europa e nos Estados Unidos, enquanto com Danehill acontece exatamente o posto tanto na Australia como na Europa. Eles são sucesso aonde estiverem.  E onde está a diferença? Talvez no fato das chances ofertadas. Aga Khan, Coolmore, Darley e Juddmonte Farms, para se citar os quatro maiores da Europa, nunca tiveram em suas fileiras um filho sequer de Sunday Silence. Em contra partida, tiveram em borbotões de Danehill.

Amigos seja você profissional ou equino, a coisa só funciona se chances lhe forem dadas. As vezes elas são, mas na maioria das vezes, em se tratando de um reprodutor nacional, não. Eles tem que a conseguir no peito e na raça.