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sábado, 29 de julho de 2017

PONTO CEGO: DO PARAISO AO INFERNO


O autor é desconhecido mas quem me passou foi o Marcel. O que seria a diferença entre paraíso e o inferno?

"Paraíso é um churrasco feito por gaúchos, numa praia nordestina, com mulheres catarinenses, organizado por paulistas e animado por cariocas. Inferno é um churrasco feito por mineiros, numa praia gaúcha, com mulheres nordestinas, organizado por cariocas e animado por paulistas..."

Existem controversias e eu como marido de uma nordestina, defendo a sua classe. Logo, sempre existirão controversias.

No turfe você vai do paraíso ao inferno num, piscar de olhos. Comigo já aconteceu em mais de uma oportunidade. As que mais me chocaram? Uma delas, foi Thignon Boy sentir no galope da manhã do dia da disputa da Dubai Cup, em prova que dificilmente venceria, mas pelo menos participaria. Também no galope da manhã com Al Ars, que correria uma prova de grupo 1 em Hollywood Park, em que o Paulo Lobo acreditava que tinha muita chance e sentiu. Agora, duro mesmo é chegar no Rio de Janeiro e descobrir que Famous Acteon mancara exatamente pela manhã, a apenas três dias da disputa do Grande Premio Brasil, em que as conexões do H e R, achavam, que a carreira eram favas contadas. 

Tenho o mais perfeito conhecimento que não existe o se, no turfe. Turfe, é ou não é. Imaginar que algo seria diferente se, na verdade tem que ser tratado como um delirio romantico. Mas que doi, doi!

Sabe o que difere o cavalo diferenciado dos demais? Com ele não há um se, um talvez, um quem sabe, e muito menos, um muito pelo contrário. Quando ele está no seu dia, o problema passa a ser dos seus adversários. Quando não está, paciência.

Much Better era assim. Quando estava na ponta de seus cascos, o script era escrito pelo João Maciel, antes da carreira. Que nem o goleiro do Botafogo, Manga na semana do jogo do Flamengo. Ele já gastava o bicho no supermercado, pois, sabia que o Garrincha faria o serviço.

As vezes nos perdemos querendo trazer o moderado filho do consagrado sire of sires, e simplesmente nos esquecemos que talvez trazer o melhor filho do apenas bom reprodutor, seria a melhor solução. Ghadeer é um exemplo disto. Lyphard foi um excelente reprodutor, mas, aqui entre nós, longe de ser um sire of sires. E funcionou. O mesmo aconteceu com Roi Normand e agora com Wild Event. Não creio que Exclusive Native e Wild Again, possam ser considerados sire of sires. Porém, tanto Roi Normand como Wild Event foram ganhadores de graduação máxima em hipódromos de primeiro nível no hemisfério norte. E embora Ghadeer tenha sido apenas um ganhador de grupo 3 na Itália, ele tinha sido preço recorde mundial de yearlings. E isto para mim, diz alguma coisa.

O senhor Atualpa Soares dizia que um cavalo não pode transmitir aquilo que não tem. E como num cruzamento, em 90% dos casos a reprodutora é apenas um elemento normal, se a gente procura por classe, ela estará no reprodutor. A função de uma grande familia é transmitir as suas filhas a capacidade de fixar no produto a classe de seu pai. Você já pensaram nisto? se não pensaram, deviam. Não creio que seria necessário desenhar...

Deixe-se claro que a classe pode estar contida em um determinado elemento, que sem as conexões certas, acabou poe não luzir na pista aquilo que poderia luzir. Isto pode ser detectado, principalmente em corredores nacionais.

Por isto, me preocupa muito, o grande cavalo em pista que aqui aporta depois de falhar reprodutivamente e ser dispensado dos principais centros de criação do hemisfério norte e da Australia. É aquela história, de ser um pereba no futebol brasileiro e se firmar na seleção boliviana. Há muio deixamos de ser Bolivia...  mas a Bolivia também não é a lata de lixo da humanidade. Existem linhas, como as de Icecapade e Buckpasser  que funcionam bem por aqui e são negadas no hemisfério norte. Ai vale a pena até se trazer um ganhador de grupo 1, (até a milha e meia em pista normal) em hipódromo de primeiro nivel, nos Estados Unidos, ou na Europa exceptuando-se Itália e com um certo pé atrás em relação a Alemanha, de um bom reprodutor que não seja um sire of sires.

Os irmãos dos irmãos é bucha. Aqui tivemos irmãos de Ghadeer, Henry le Balafré, Millenium e não sei mais quem e os resultados não foram bons.

Infelizmente a febre dos Galileos e Danehill, irá imperar, pois, isto aconteceu com Northern Dancer. Storm Cats e Mr. Prospector. Analisem quem foram os principais reprodutores de nossa criação, e vejam quantos deles, são filhos de sire of sires. E descobrirão o que é ir do paraíso ao inferno num piscar de olhos.