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HARAS RIO IGUASSU A PROCURA DA VELOCIDADE CLÁSSICA - Foto de Karol Loureiro

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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

PAPO DE BOTEQUIM: CONHECIMENTO E UM POUCO DE IMAGINAÇÃO


Vó Adelina, dizia que cultura é um pouco que fica do muito que se sabe. Eu com o passar dos anos, cheguei a conclusão que cultura é algo muito relativo, pois, talvez seja qualquer coisa que um ser  humana entenda e um macaco não. Ou não? Por isto agradeço ao leitor que num belo email, tenta me fazer crer que eu seja uma pessoa culta. Agradeço, mas não mereço. Quero deixar claro, sem falsa modéstia alguma, sou apenas uma pessoa curiosa que na maioria das vezes tento saber porque as coisas acontecem. Em algumas vezes descubro. Em outras não. 

Estudo pedigrees, mas sou apenas um amador em coisas relativas a politica e futebol. Levanto os assuntos que acho pertinentes, mas na verdade não devo ser levado a sério, pois, não sou um expert no assunto. Entendido isto, expresso aqui alguma de minhas crensas.

MEUS AMIGOS, FALO DE FUTEBOL, 
POIS, ACREDITO QUE O FUTEBOL 
É UM ESPELHO DA CIVILIZAÇÃO 
ONDE É DESENVOLVIDO

Este ano a Libertadores demonstrou isto. Ao todo oito times brasileiros iniciaram a disputa da Libertadores deste ano. Três deles com investimentos milionários. Houve então gente que imediatamente afirmou que teriamos uma final brasileira. Pois bem, só sobrou um e este um, está mais para lá do que para cá. Iniciando aquilo que parece uma descida de ladeira, só espero que possa parar com o uso do freio.

Logo, não é apenas na economia, na politica, na segurança, na saude, e na educação, que estamos num nivel bem abaixo da linha do Equador. Nosso futebol e nosso turfe, igualmente estão abaixo desta linha. Não confundir futebol brasileiro, como seleção brasileira, que são duas coisas completamente distintas. Na verdade, na seleção brasileira titular do Tite, a titularidade de jogadores em serviço no Brasil é nenhuma. Abaixo, inclusive da China. Mas nunca tenham o menor resquicio de dúvida, que não é o maior saldo bancário que decide as carreiras. Como também não podemos deixar imaginar que um Bal a Bali, seja uma normalidade no turfe nacional. Cavalos como ele, aparecem esporadicamente

É simples se culpar o mercado. O dificil é convencer ao investidor externo que somos capazes de gerar cavalos de nivel internacional, com certa constância. Lembre que quem for exportado deverá enfrentar filhos de Galileo, Tapit e companhia, em ganhadoras de Oaks e o scambal, que por si só, já é complicado. E tem ainda que se adaptar e se aclimatar, a um novo hemisfério e a condições de treinamento e alimentação, ao qual não estão acostumados. Um handicap que os cavalos locais se aproveitam.

Dizem os simplistas que é mais fácil se sair da Rocinha e ingressar na Vieira Souto, do que faze-lo no sentido contrário. Concordo, porém, há de se convir que a adaptação da favela à praia de Ipanema ou do Leblon, é igualmente complicada. Teria por exemplo um treinador famoso europeu ou norte-americano, a mesma paciência de tentar fazer um elemento do hemisfério sul, render aquilo que foi prometido? Creio que no pais do time is money, não há tempo para experiências. Ou você mostra, ou não mostra. Não existe outra opção. Ele desiste e passa a se preocupar com o cavalo, next door.

Uma observação. Quer correr nos Estados Unidos? Compre em Keeneland. Na Ruropa, indico Tattersalls. E no Brasil em nossas vendas. Só o Uruguay, por motivos óbvios, pode hoje olhar para nós como artigos de alta qualidade.

Temos por obrigação saber as regras do mercado em que mos propomos a participar. E isto desde o momento que traçamos o cruzamento. Contudo, no Brasil, não podemos partir para o modismo, pois, não temos genética que seduza o mercado externo, e no interno, poucos são aqueles que conseguem vender bem. E assim mesmo em 15 vezes sem juros. Moda, para que?

Logo, deveriamos ter em mente em planejar o atleta de corrida e se tivermos sorte explora-lo com as melhores conexões. E como todos nós sabemos, poucas são as éguas capazes de gerar a dois ganhadores de grupo. Normalmente é apenas uma bala na agulha.

Outro dia escrevi sobre um pequeno grupo de éguas, lideradao por Fall Aspen, capazes de ter produzido cinco ou mais cavalos de grupo 1, a nivel mundial, isto é, ganhadores ou colocados até a terceira colocação. Foi um número restrito.
Em se tratando de Brasil, temos que guardar o devido grau de avaliação, pois, até que provem ao contrário, é mais simples se vencer uma prova de graduação máxima na América do Sul do que nos Estados Unidos ou na Europa, e creio que mesmo dentro de nosso continente, existirá mais dificuldade, a meu ver, na Argentian e no Chile.

Apenas oito éguas, de 1974 para cá foram capazes de gerar a quatro ganhadores de grupo. Não necessariamente de graduação máxima. Simplesmente ganhadores de grupo.

Exarque (1 ganhador de Grupo 1)
Gas Mask (2 ganhadores de Grupo 1)
Hospitaleira (1 ganhador de Grupo 1)
Laura Ricci (2 ganhadores de Grupo 1) , 
Ocasião (3 ganhadores de Grupo 1)
Salineta (1 ganhador de Grupo 1)
Sociedad (2 ganhadores de Grupo 1) e 
Uff-Uff (2 ganhadores de Grupo 1)

Outrossim, embora Hula Hoop, Imperatriz Vivi, Lady Tell You, Malindi, Ocasião, One for The Road, Sweet Honey and Zarzamora tenham produzido a apenas três ganhadores de grupo cada, todos o firam de graduação máxima. Qual dos dois grupos de éguas deve ser considerado mais importante? Eu diria que ambos.

Imaginem se descendentes machos destas éguas tivessem coberto femeas da mesma linha, ou que tivessem destas linhas quaisquer em seus pedigrees. Imbreeds em Ocasião, Hula Hoop ou Sweet Honey, teriam, sido um plus para nossas pretenções. Um grande pedigree não se acha. Cria-se. Evidente quando você reconhece a um, em um catalogo, é porque alguém o construiu anos antes. Nada é produto do acaso ou da combustão espontanea..

E então basta você reconhecer no fisico as aptidões exortadas em alguns nomes do pedigree, para aumentar as suas chances de sucesso. Isto de maneira alguma pode vir a ser reconhecido como cultura. É apenas conhecimento e um pouco de imaginação.