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domingo, 5 de novembro de 2017

A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS: O ARAME

O senhor tem razão, sem estar armado até os dentes com pedigrees ou excelentes cruzamentos, você sequer é convidado para festa. Eu olho esses festivais e cada vez me convenço que estamos cada vez mais longe do 1° mundo... O senhor tem razão, cada vez que se estuda, assisti várias corridas e festivais começa a enxergar cada vez mais os perigos... E a ignorância faz não teme-los, como diria meu pai "não conhece arame, vai e se rebenta..." Nós brasileiros somos ignorantes e não conhecemos arame?
Marcel.


Caro Marcel,
No turfe, pouca gente tem conhecimento do arame e parte para cima do mesmo, achando que se trata de um barbante. E como Deus protege os ignorantes, alguns se machucam, mas se salvam. Levando-se em consideração o que temos importado em termos de reprodutores, sinto que a coisa está ficando cada vez mais preta.  Paramos de importar matrizes, que são na verdade peça importante ba equação genética e estamos nos especializando em trazer o rebotalho, do rebotalho. E o pior de tudo, não estamos valorizando aqueles poucos elementos nacionais, que deveriam ser valorizados, até por questão de inexistência de soluções melhores. 

Perdeu-se totalmente a noção do perigo. Passamos a adoradores da sorte e quando as coisas não acontecem, torna-se mais fácil se comprar um barco e se abandonar a atividade. É temerário se opinar sobre fisico, vendo uma foto, ou assistindo a um tape, mas assistindo, como assisto corridas do mundo inteiro, da Australia a Europa. Dos Estados Unidos ao Japão, vejo que cada vez menos temos produzido cavalos com o tipo que vejo nas imagens em grandes embates.


Beleza não poe a mesa, mas ninguém come no chão, diria Vinicius de Moraes. Todavia o desenho do cavalo bom, tem um equilibrio incomum ao restante da raça. Quando você capta alguém com aquele balanço e cujo pedigree ajudar, é o cavalo a se comprar. Examino cerca de 700 cavalos inéditos ao ano no Brasil. E minha short list nunca passou de 12 elementos. Desculpe, mas isto é muito pouco. Diria que quase ridiculo. Principalmente partindo-se do principio que visito os mais importantes haras do pais. Criamos bem, com muito esmero, mas a classe não é conseguida pela alfafa e pela aveia e sim pela genética e pela aptidão de quem a transmite.


Mas nascemos no Brasil e o que podemos fazer? Trata-se de um pais maravilhoso, mas que a politica, a segurança, o saneamento básico, a educação e o turfe, deixam por demais a desejar. No mais é tocar o barquinho e aspirar que as coisas melhorem.


Abraços e cuidado com o arame...

Renato