Eu tenho minhas duvidas sobre um handicap de peso por sexo. É claro que ela deva existir, mas não no patamar que hoje as principais provas sul-americanas, principalmente as clássicas, são disputadas. Na Europa, em disputas de carreiras como o Arco, isto está ficando cada dia mais flagrante. E quanto o handicap por idade?
Neste domingo, duas provas na distância de 2,000 metros vieram a ser disputadas na Gávea. Eu tinha interesses pessoais nas duas. Na reservada para os três anos Fantastic Boy e Imperador Acteon. Na para os quatro anos, Hooters.
Fantastic Boy venceu com 56 kilos no lombo - poderia ter ido com 55 kilos - e meteu 2'01"91. Hooters venceu com 58 kilos no lombo e meteu 2'01"56. As duas provas foram disputadas na mesma pista e na mesma tarde, com diferença de horas, o que pode criar uma chance de comparação. Vamos partir do principio, que os três quilos de handicap, equiparam as idades, aliás esta é na realidade a função de um handicap por idade. Quando ao problema do jóckey não fazer o peso estipulado, é algo que não considero profissional. Como fui profissionalmente ligado a ambos os vencedores, um por seleção de cobertura, e outro por seleção pessoal, pergunto: Qual a conclusão lógica? Que o quatro anos duas vitória na Gávea, na distância de 2,000 metros é meio segundo mais rápido que os 3 anos de uma vitória, nesta distância e pista. Senhores, meio segundo são pelo menos três corpos. Seria Hooters melhor 3 corpos que Fantastic Boy? Neste momento sim.
Alguém há de dizer, com muita propriedade, que Fantastic Boy é um três anos em evolução. Porém outros lembrariam imediatamente, que Hooters, como todo o filho de Acteon Man, melhoram a partir do segundo semestre da segunda campanha. Logo, são cavalos em mesmo nivel de evolução. Mas o tempo poderá vir a mudar este quadro. Aliás. esta é a obrigação do profissional que milita na área. Não do proprietario, cuja principal responsabilidade é montar uma equipe e mante-la feliz e paga em dia, se possivel...
Não vislumbro análises comparativas como estas, em nossa imprensa. Outrossim, as ocorrências do mundo real, parecem cada dia perder sua importância e consistência ontológica por este virus que se chama realidade virtual. Nos sentimos confortáveis em aceitar a fantasia midiática. O que está escrito, vira lei. Mas quando isto nunca é escrito? Então não existiria?
Nada quero insinuar ou afirmar. De um lado um grupo de três anos em amadurecimento técnico. Alguns melhorando com o aumento da distância. E de outros quatro anos mais expeimentados, com poucas chances de melhoramento de performance. O que se propoe esta nota e monitorar a aquele que queira se interessar, como fazer uma comparação mais cercana da verdade.
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