E esta boca que se nega a calar!
O argentino, é um italiano, que fala espanhol e pensa ser inglês. Esta era a definição aguda de vó Adelina sobre os nascidos no pais vizinho. Havia uma razão. Ela destestava uma vizinha que era na verdade uruguaia, mas como para ela uruguaio era o agentino que não deu certo, dava para entender - com muita boa vontagem - o porque deste seu radicalismo. A isto chamo opinião tendenciosa.
Nunca concordei com qualquer tipo de radicalismo, racismo, comunismo, facismo, nacionalismo, enfim não sou chegado a ismos por um principio básico de formação moral. Adoro a Argentina e respeito o Uruguai. E agora mais do que nunca, pois os turfes tanto da Argentina quanto no Uruguai, estão de vento em popa. E o maior exemplo disto, que um bom numero de proprietarios e profissionais brasileiros, para se transferiram em situações que podem vir a se tornar definitivas. E não tenho conhecimento que proprietarios e profissionais destes dois paises para aqui estejam emigrando.
Não sou contra o exôdo. Ele é a opção profissional de cada um. Eu fiz a minha em 1987. Outros fizeram nesta década, pelas mais diversas situações. Manter-se num pais estranho, já é dificil. Como profissional pior ainda. Tanto que vários vieram aqui para os estados Unidos e pouco permaneceram.
O que me chateia, é a falta que estes profissionais irão fazer para o desenvolvimento do turfe brasileiro. O futebol, é um exemplo. Depois que o Brasil se tornou um pais exportador de jogadores, caiu em muito a qualidade do futebol brasileiro dentro de suas próprias fronteiras. ;as que a grande maioria das pessoas tome o conhecimento dos fatos, é necessário que alguém opine. Vou explicar meu ponto de visto.
Você não pode ter dois tipos de sangue. Você não pode ter duas almas. Você não pode ter dois times de futebol. E por fomação eu penso que ninguém deveria ter duas opiniões sobre o mesmo assunto. Dúvida é uma coisa. Duas opiniões outra. Quando você tem dúvida, é porque não tem ainda, uma opinião formada.
Aliás, ninguém é obrigado a ter uma opinião formada. Mas desde que ela se forma dentro de seu consentimento, deverá ser firmada. Isto não impede, a quem quer que seja, de mudar sua opinião. Faz parte do crescimento do conhecimento pessoal, a capacidade de formar dentro de si, o aceite de uma mudança de opinião. Cavalos me provam em pista e no breeding-shed, que estou errado. Não são muitas as vezes, mas elas existiram. E existirão. Porque então não aceito aquilio que desacreditava e se cristalizou â minha frente? Não importa. O que realmente interessa é você não enganar a si próprio, ou cometer outro erro, encima de um conceito errado, só o faz descer ladeira abaixo.
Qual o problema do turfe brasileiro? Falta de dinheiro daqueles que investem nesta atividade? Duvido. Há dinheiro, o que não há é confiança na aplicação do mesmo. Nossos prêmios são ruins, nossos cavalos caros - por causa do lançamento da prestação - embora apenas poucos haras possam vender bem, nos profissionais estão indo embora, nossa genética está atrasada w a lista não para tão cedo. Como resolver? Do inicio. O Adolpho Smith de Vasconcellos, acredita que quando o premio de dois anos, valer 10 meses de trato, a coisa voltará a crescer. Mas na Inglaterra, seio desta atividade, o prêmio de dois anos, mal paga o trato do mês. Lá o turfe está direcionado para o alto da pirâmide.
Lembro que quando instituimos graças a visão de José carlos Fragoso Pies e Julio Bozzano, uma premio de US$1,000,000 para o Grande Premio Brasil, compaeceam cavalos dos quatro cabtos do mundo. Evidente que só do continente, vieram os melhores. Mas Mandella, que tirou segundo com Tailloires, depois da disputa me segredou que se a prova viesse a ter a mesma dotação no ano seguinte, viria com o melhor que tivesse em seu barn. Isto significa que prêmio trás cavalos importantes e cavalo importante trás público. O público trás apostas. E então se forma o circulo. Que quando consolidade, ativa seu nome no mercado internacional.
Hoje as mais bem dotadas provas do calendário internacional, não se limitam a estãr apenas concentradas na Europa e nos Estados Unidos. Estão também em Dubai, em Hong Kong. no Japão, na Australia e logo, logo, a China alcançará também este seleto patamar. E lembrar, que a China começou ontem...
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